As obras na Caldeirinha, na Doca Seca e na frente da Ribeira das Naus terminaram, anunciou a autarquia de Lisboa numa nota de imprensa. O trânsito, contudo, só estará normalizado em Setembro, e mesmo assim com restrições.
As obras na zona da Ribeira das Naus (do Cais do Sodré ao Terreiro do Paço) terminaram, anunciou a autarquia de Lisboa numa nota de imprensa. O trânsito, contudo, só estará normalizado em Setembro, e mesmo assim com restrições.
A câmara informa que o fim dos trabalhos permite “disfrutar ainda melhor da frente de rio, com condições naturais únicas, às quais se acrescentaram outras, criadas para aproveitar esta convivência entre Lisboa e o Tejo”.
A intervenção na Ribeira das Naus começou há cerca de um ano, quando a Câmara de Lisboa inaugurou a primeira fase das obras na frente ribeirinha daquela avenida, as quais incluíram o avanço da margem sobre o rio, bem como a deslocação da faixa de rodagem para a beira-rio e a criação de um pequeno espaço verde e de uma pequena praia sem areia.
As obras que agora terminam, nos atuais terrenos da Marinha Portuguesa, fizeram a reposição da antiga Doca da Caldeirinha, recuperando a Doca Seca existente e construindo mais um jardim.
Este domingo, a conclusão das obras será assinalada com diversas iniciativas, na zona ribeirinha, entre elas a visita do presidente da câmara à Ribeira das Naus (Doca Seca e Caldeirinha) e a inauguração da Exposição “Maresias – Lisboa e o Tejo, 1850-2014” no Torreão Poente do Terreiro do Paço.
Esta mostra sugere uma viagem entre Xabregas e Santos, através das transformações que se intensificaram a partir de meados do século XIX, por força da aceleração imposta pela tecnologia e modernização.
Circulação automóvel só em Setembro
Contudo, a circulação automóvel da área só será retomada em Setembro e “com muitas restrições”, sobretudo ao fim-de semana, disse o presidente da Câmara de Lisboa, quarta-feira, no final de uma cerimónia, no Village Underground, onde foi partilhado com a comunidade de empreendedores e 'startups' o prémio atribuído pelo Comité das Regiões à cidade, em Junho.
“Temos aqui na Avenida de Ceuta três faixas em cada sentido. Porque é que havemos de querer circular numa zona da cidade onde o canal é muito estreito e só temos uma faixa em cada sentido?”, questionou o autarca.
António Costa frisou que “há outras formas de circulação na cidade e não é preciso para isso fazer novos viadutos, novos túneis nem novas vias”, sendo apenas necessário “reaprender a circular na cidade”.
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