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Lado B de Lisboa: A beleza centenária do Jardim Botânico

Sim, sim. Já todos ouvimos falar no Jardim Botânico de Lisboa. Mas quantos de nós já atravessámos o seu portão? Visitámos o Borboletário. Ou nos sentámos nos bancos em frente aos lagos? No Lado B desta semana apresentamos a beleza centenária deste ja
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Sim, sim. Já todos ouvimos falar no Jardim Botânico de Lisboa. Mas quantos de nós já atravessámos o seu portão? Visitámos o Borboletário. Ou nos sentámos nos bancos em frente aos lagos? No Lado B desta semana apresentamos a beleza centenária deste jardim que, em breve, vai ser alvo de uma importante operação de rejuvenescimento.

 
Morada: Rua da Escola Politécnica 56/58, 1250-102 Lisboa
Horário: Verão (1 Abril a 31 Outubro): 9h00 às 20h00 – Inverno (1 Novembro a 31 de Março): 9h00 às 18h00
Preços: 2 euros (adultos), 1 euro (bonificados), 5 euros (famílias), 15 euros (passe anual) 
Telefone: 21.392.18.00

Os caminhos entre folhagens, as escadarias que dão acesso à zona inferior do jardim, os pequenos lagos e riachos que circulam entre as plantas. Tudo aqui convida à calma e introspeção. E claro, ao ler as legendas de cada espécie, podemos aproveitar para saber um pouco mais sobre a flora de todo o mundo: há quase 1.500 espécies identificadas nestes 4 hectares de jardim. 
 


Foi com o objetivo de apoiar as investigações e as aulas dos alunos da antiga Escola Politécnica de Lisboa que nasceu, em 1878, o Jardim Botânico. Atualmente, o espaço integra o Museu Nacional de História Natural e da Ciência (MUHNAC). 
 
Dividido em dois patamares, um superior e outro inferior, este jardim apresenta espécies de todo o mundo, muitas delas tropicais, entre as quais reconhecemos facilmente as imponentes palmeiras.

 
A falta de financiamento reflete-se num certo abandono, visível por exemplo nas águas estagnadas dos lagos. Mas em breve este jardim, com quase 150 anos de história, vai conhecer um novo brilho. No final de 2013, o Jardim Botânico foi o grande vencedor do Orçamento Participativo da câmara de Lisboa.

Raquel Barata, do gabinete de comunicação do MUHNAC, explica ao Boas Notícias que os 500 mil euros atribuídos no Orçamento Participativo (OP) vão ser aplicados na “criação de um sistema sustentável de circulação de água que, além da rega, vai servir para fazer a recuperação dos lagos”. 
 

Está também prevista a abertura do portão que dá acesso à Praça da Alegria para que este espaço “sirva de ligação entre a avenida da Liberdade e o Príncipe Real, passando a integrar o percurso das pessoas que passeiam por essas zonas da cidade”, explica a responsável. 
 
Outra prioridade destas obras, que deverão arrancar no segundo semestre deste ano, são as infraestruturas de apoio ao público: quiosque, cafetaria e esplanadas com zonas de descanso. Bem como a organização de atividades e eventos. Aliás, a partir de agora, um sábado por mês, está prevista a realização de um mercado temático. O primeiro foi em Março e o próximo realiza-se já dia 12 de Abril. 
 
Observatório continua à procura de mecenas
 
Apesar do importante reforço financeiro que chegou com OP, esse valor não é suficiente para recuperar o edifício do Observatório Astronómico, erguido para a antiga Escola Politécnica em 1875, e que está encerrado e entaipado desde o ano passado devido a um risco de ruína. 
 


Marta Lourenço, investigadora do Museu, salienta que este “espaço tem um património acumulado extraordinário e que já está a ser preparado um programa museológico”. 
 
“Além dos objetos de estudo e outros documentos, o próprio Observatório é um instrumento valioso porque tem uma sala com um rasgão na parede que é uma meridiana para fazer medições de astronomia”, conta a investigadora, sublinhando a urgência de encontrar um mecenas que apoie a recuperação do edifício para que possa reabrir as portas.

 
 

Borboletário reabre dia 21 de Março
 
Depois de terem passado os meses de Inverno escondidas do frio, as borboletas do Jardim Botânico de Lisboa voltam a abrir as asas para receber a Primavera e os visitantes. Aqui vivem apenas borboletas portuguesas, entre as quais se destacam as imponentes Monarcas e Noturnas.
 
Neste Borboletário, criado em 2006, é possível observar as diferentes fases do ciclo de vida destes insetos. Nos últimos sete anos já passaram mais de 200.000 visitantes pelo Borboletário, local onde puderam aprender a identificar ovos, lagartas, crisálidas e borboletas.

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