Ciência

Jovem cria lanterna que acende com calor das mãos

Uma jovem canadiana de 15 anos pôs em prática uma ideia - literalmente - brilhante. Ann Makosinski criou uma lanterna que acende apenas com o calor da mão de quem a utiliza e é finalista da competição juvenil Google Science Fair.
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Uma jovem canadiana de 15 anos pôs em prática uma ideia – literalmente – brilhante. Ann Makosinski criou uma lanterna que acende apenas com o calor da mão de quem a utiliza e a invenção valeu-lhe a presença na final da competição científica juvenil Google Science Fair, cujo vencedor será conhecido este mês.
 
Embora tenha submetido o projeto por brincadeira, Ann, que sempre se interessou por tudo o que está relacionado com a ciência, acabou por deixar para trás milhares de outras participações de todo o mundo e tornar-se uma das 15 finalistas do concurso.

Consequentemente, vai agora competir por uma bolsa de estudo no valor de 50.000 dólares (cerca de 38.000 euros) , uma viagem às Ilhas Galápagos e um cheque no valor de 10.000 euros a sua escola, os prémios 
 

“Foi uma grande surpresa para mim [chegar à final]. Não pensei que o meu projeto fosse tão longe”, contou a jovem cientista, natural de Victoria e atualmente a frequentar o 10º ano, ao jornal canadiano The Globe and Mail, revelando que criou a lanterna (que batizou “The Hollow Flashlight”) para participar na feira de ciência local.
 
Este envolvimento científico sempre foi incentivado pelos pais, que, mesmo sem terem formação na área, se empenharam em que a ciência e a descoberta fosse uma parte importante da sua infância. “Ao que parece, o meu primeiro brinquedo foi uma caixa de transístores”, brincou.
 
Depois de já ter desenvolvido várias outras invenções – como um leitor de mp3 que utiliza a energia de uma vela -, Ann decidiu apostar em aproveitar a energia produzida pelo próprio corpo humano que, no seu entender, é muitas vezes desperdiçada.
 
“Optei por combinar duas ideias que já tinha tido, utilizando pastilhas termoelétricas Peltier para captar a energia humana e demonstrando o conceito com recurso a uma lanterna”, explicou, esclarecendo que estas pastilhas produzem eletricidade quando são aquecidas de um lado e arrefecidas do outro.

Lanterna pode ser usada onde não há acesso à eletricidade
 

Segundo a criadora, o calor da palma da mão de quem utiliza a lanterna fornece o calor de um dos lados, ao passo que a temperatura ambiente é suficiente para arrefecer a outra, fazendo a lanterna acender.
 
Apesar de a ter pensado para situações de emergência, a estudante acredita que a mesma poderá ter outras aplicações. “Gostava que ela chegasse até locais onde as pessoas não têm dinheiro para garantir acesso à eletricidade”, admitiu a jovem, defendendo que “a própria tecnologia tem potencial para outros usos”.
 
No próximo dia 23 de Setembro, Ann Makosinski vai juntar-se aos restantes finalistas da competição na sede da Google, em Mountain View, no estado norte-americano da Califórnia, onde todos vão participar em debates, conhecer os outros projetos e, claro, saber quem é o grande vencedor.
 
Entre os outros concorrentes há adolescentes dos EUA, Índia, Grécia e Rússia. Para a criadora desta lanterna inovadora, a melhor parte da experiência será a oportunidade de conhecer os outros jovens cientistas e aprender mais sobre as suas ideias. 

Notícia sugerida por Maria da Luz

Veja abaixo o vídeo de apresentação do projeto de Ann Makosinski, que a jovem submeteu para participar na Google Science Fair (em inglês).

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