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Jornalista em reportagem encontra rapaz desaparecido

É um exemplo perfeito do que significa estar no local certo à hora certa. Um jornalista encontrou um rapaz desaparecido enquanto fazia uma reportagem sobre o desaparecimento desse mesmo rapaz na companhia do operador de câmara.
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Dos EUA chega-nos uma história que é o exemplo perfeito do que significa estar no local certo à hora certa. Um jornalista encontrou, na Florida, um rapaz desaparecido enquanto fazia, na companhia do operador de câmara, uma reportagem sobre o desaparecimento desse mesmo rapaz nos arredores de sua casa.
 
O pequeno Paul Ezekial Fagan, de 10 anos, esteve em parte incerta durante mais de 14 horas mas, graças ao 'timing' de Cameron Polom, repórter da cadeia televisiva WFTS-TV, já regressou para junto da família que tinha, entretanto, comunicado o caso às autoridades, levando ao início de uma busca policial.
 
Em entrevista ao programa norte-americano Today, Polom conta que, pouco depois de ter chegado ao bairro onde o pequeno Paul mora com a avó e de circular pela zona junto do colega se apercebeu da presença de um menino com ar cansado e sujo escondido por trás da vegetação de um jardim próximo. 
 
“Ele olhou para mim e eu pensei: será possível que seja a criança que desapareceu? Isto está mesmo a acontecer? Foi um momento surreal”, confessa, recordando tê-lo chamado para lhe perguntar o seu nome. Quando Paul lho disse, o jornalista pegou-lhe ao colo e acompanhou-o até à equipa de resgate que o procurava.
 
Segundo Polom, assim que o rapaz foi encontrado e entregue à família, “sentiu-se um grande alívio entre todos os presentes, todos os jornalistas, todos os investigadores”. Além disso, “ver a família responder da forma como respondeu foi fantástico”, confidencia o repórter.
 
O jornalista acrescenta ainda que o rapaz admitiu não saber há quanto tempo estava escondido no jardim, mas que ali passou parte da noite “a fazer a sesta” e que decidiu fugir de casa porque queria desfrutar de algum tempo longe do irmão mais novo. P

Polom acredita que o facto de Paul ter decidido aparecer naquele momento poderá ter a ver com a aparência descontraída do repórter, muito diferente da de um polícia.
 

“Não sou um dos homens que andam pela rua de arma no bolso. Não tenho um crachá ao peito. Talvez ele não tenha tido, por isso, medo de vir ter comigo”, sugere.

Apesar do contributo dado, o jornalista não quer receber qualquer crédito. “Estava, simplesmente, no local certo à hora certa. Não fui eu quem o procurou durante toda a noite. Foi a polícia que fez todo o trabalho, eu só tive a sorte de estar lá no momento ideal”, finaliza.

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