Cultura

Jornal francês Libération faz retrato da noite lisboeta

O jornal francês Liberátion dedicou, em Novembro, uma das crónicas da sua secção "Retratos de Cidades" à capital portuguesa, Lisboa. A peça, da autoria de Hélène Fargues, debruça-se sobre a noite lisboeta, que se anima, em especial, no Bairro Alto.
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O jornal francês Liberátion dedicou, em Novembro, uma das crónicas da sua secção “Retratos de Cidades” à capital portuguesa, Lisboa. A peça, da autoria de Hélène Fargues, debruça-se sobre a noite lisboeta, que se anima, em especial, no Bairro Alto e nas tascas onde o fado é o protagonista.
 
A viagem começa perto de uma estação de metro, onde um grupo de três jovens mulheres se prepara para entrar numa discoteca. Porém, é no Bairro Alto que a cidade ganha vida e ritmo. “A juventude, em especial, trata de perder-se na noite, nas ruas mal iluminadas onde brindam com cerveja ou vinho verde”, escreve a cronista.
 
Ali perto, a Tasca do Chico, “com as paredes cobertas de cartazes e fotos em preto e branco e mesas em madeira escura, abriu uma noite de fado aos amadores e é aí que o estilo de música icónico português embala os presentes, com o acompanhamento da guitarra clássica e da guitarra portuguesa. 
 
Mas não só de fado se faz a capital: em Lisboa, como no resto da “velha Europa”, há também muitos músicos de jazz, escondidos nos bares dos recantos do Bairro Alto, onde tocam as suas “jam sessions”. Para os encontrar é preciso subir e descer por entre o pavimento irregular e à mercê da escuridão mas, para lá “da pesada porta dos bares”, encontram-se concertos de música improvisada que atraem apreciadores.
 
A crónica do Liberátion fala ainda do “antigo bairro mouro de Alfama”, onde as “fachadas pastel desaparecem gradualmente à medida que o Sol se afasta em direção ao horizonte”, fazendo os habitantes recolher, não sem antes apanhar “a roupa pendurada nas janelas algumas horas antes”.
 
Em destaque está também o Miradouro de Santa Luzia, “com vista para um mar de telhados vermelhos e para as cúpulas de Alfama” e de onde se vê o rio Tejo, “cuja calma superfície de prata apenas poucas ondulações perturbam”, bem como as calçadas brilhantes de Lisboa, que obrigam os visitantes a um labirinto constante de subidas e descidas.

Clique AQUI para aceder ao artigo publicado no Libération (em francês). 

[Notícia sugerida por Anabela Figueiredo]

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