Inovação e Tecnologia

Iogurte poderá vir a substituir colonoscopias

Uma colher de iogurte poderá em breve fornecer uma maneira simples e de baixo custo de deteção do cancro colorretal ao substituir as colonoscopias, segundo uma investigação publicada na MIT Technology Review, na semana passada.
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Uma colher de iogurte poderá em breve fornecer uma maneira simples e de baixo custo de deteção do cancro colorretal ao substituir as colonoscopias, segundo uma investigação publicada na MIT Technology Review, na semana passada.
 
A investigação liderada por Sangeeta Bhatia, professora no Massachusetts Institute of Technology (MIT), está a desenvolver moléculas sintéticas que podem ser introduzidas no corpo através de iogurte, que interagem com o cancro e produzem biomarcadores que revelam a existência de células cancerígenas.
 
O trabalho da investigadora poderá vir a substituir as colonoscopias e ressonâncias magnéticas, que têm custos elevados e são desconfortáveis para os pacientes.
 
O método consiste no desenvolvimento de nanopartículas, capazes de detetar tumores, que são depois divididas em pedaços mais pequenos por enzimas produzidas pelo cancro e recolhidas pelos rins. 
 
O método assemelha-se ao de um teste de gravidez, através de uma análise à urina. Os testes feitos em ratos de laboratório foram eficientes na deteção de cancro colo-retal e fibrose hepática. 
 


Segundo Sangeeta Bathia, esta abordagem vai “transformar diagnósticos” e será “particularmente útil para os países pobres”, pelo seu baixo custo e pelo facto de não requerer equipamento especializado.

Diagnóstico precoce aumenta sobrevivência
 
Quando o diagnóstico é feito de forma precoce, 90% das pessoas com cancro colo-retal pode sobreviver pelo menos cinco anos. No entanto, apenas 40% dos doentes é dignosticado a tempo, principalmente por serem feitos rastreios regulares, de acordo com a American Cancer Society,
 
Segundo Samuel Sia, professor de engenharia biomédica na Universidade de Columbia, os biomarcadores sintéticos utilizados na investigação têm “um conceito interessante” para a realização de testes fáceis e baratos no rastreio do cancro. Sia acrescenta ainda que as injeções de nanopartículas têm demonstrado boa fiabilidade, pelo menos em ratos de laboratório.
 
Clique AQUI para ler o artigo do MIT Technology Review.

Notícia sugerida por António Resende e Maria Pandina.

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