Ciência

Investigadores portugueses ganham bolsas europeias

Cinco investigadores portugueses ganharam bolsas do Conselho Europeu de Investigação com valores entre 1 a 1,5 milhões de euros para investirem no início da carreira profissional. As bolsas são válidas por um período de cinco anos para investigações
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Cinco investigadores portugueses ganharam bolsas do Conselho Europeu de Investigação com valores entre 1 a 1,5 milhões de euros para investirem no início da carreira profissional. As bolsas são válidas por um período de cinco anos para investigações na área das ciências da vida.

Isabel Gordo, Mónica Bettencourt-Dias, Teresa Teixeira, Hélder Maiato e Bruno Silva Santos, todos na casa dos 30 anos de idade, asseguraram, cada um, um “financiamento na ordem de 1-1,5 milhões de euros durante um período de cinco anos”, segundo o comunicado dos institutos Gulbenkian de Ciência (IGC), de Medicina Molecular e de Biologia Molecular e Celular (IBMC).

Este financiamento será destinado à investigação de “processos e moléculas envolvidos na divisão, movimento e envelhecimento celular, nas respostas inflamatórias à doença e na adaptação de bactérias ao meio envolvente”, acrescenta o comunicado.

Isabel Gordo, Mónica Bettencourt-Dias e Teresa Teixeira são líderes de grupo no Instituto Gulbenkian de Ciência, em Oeiras.

Hélder Maiato lidera uma equipa de investigação no Instituto de Biologia Molecular e Celular no Porto e Bruno Silva Santos no Instituto de Medicina Molecular, em Lisboa.

Mónica Bettencourt-Dias, Helder Maiato e Teresa Teixeira interessam-se por diferentes aspetos do processo de divisão das células e “os resultados da investigação que conduzem poderão ajudar a compreender as causas do cancro, síndromas relacionados com o envelhecimento celular e a infertilidade”, segundo a mesma fonte.

Já Bruno Silva Santos, imunologista, irá usar o financiamento para uma investigação cujos resultados “poderão ser importantes para o desenvolvimento de novas vacinas, ou de vacinas mais eficientes, em infecções crónicas como a malárias e a tuberculose”.

Isabel Gordo, por seu turno, irá trabalhar “para melhor compreender a biologia das bactérias, a sua diversidade e a forma como evoluem e se adaptam a novos ambientes”.

Estas bolsas do Conselho Europeu de Investigação destinam-se a financiar jovens investigadores em início de carreira como investigadores independentes e este ano Portugal conseguiu o número recorde com as cinco atribuições.

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