Ciência

Investigadores lusos ganham financiamento europeu

O Conselho Europeu de Investigação CEI) anunciou, esta segunda-feira, que vai financiar 536 investigadores em início de carreira por toda a Europa. Entre os jovens escolhidos, após mais de 4.700 candidaturas, estão cinco cientistas portugueses.
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O Conselho Europeu de Investigação CEI) anunciou, esta segunda-feira, que vai financiar 536 investigadores em início de carreira por toda a Europa. Entre os jovens escolhidos, após mais de 4.700 candidaturas, estão cinco cientistas portugueses.
 
De acordo com comunicado divulgado no site oficial do CEI, o financiamento que será cedido aos investigadores tem um valor total de 800 milhões de euros, podendo ser atingidos os 2 milhões de euros por projeto por um período máximo de cinco anos.
 
O objetivo é permitir que os “cientistas mais promissores” possam desenvolver as suas melhores ideias nas fronteiras do conhecimento, bem como criar as suas próprias equipas de investigação, envolvendo mais de 3.000 doutorados e doutorandos e apoiando, assim, uma nova geração de cientistas “de topo” no continente europeu. 
 
A propósito da apresentação desta iniciativa, Máire Geoghegan-Quinn, comissária europeia para a investigação, a inovação e a ciência, afirmou que “numa economia de conhecimento global é necessáro que haja ideias para competir”.
 
De acordo com a responsável, “investir numa investigação de fronteira a nível mundial e na próxima geração de investigadores é uma das prioridades principais da Europa”. Além disso, salientou, “ao fim de apenas cinco anos de existência, as subvenções do CEI já são reconhecidas a nível mundial, o que permite que sejam conservados e atraídos os melhores dos melhores”.
 
Das propostas selecionadas, uma seleção que teve como único critério “a excelência”, e que foi efetuada por cientistas de renome internacional, 44% são da área das ciências físicas e engenharia, 37% das ciências da vida e 19% às ciências sociais e humanas. Os investigadores têm, em média, cerca de 37 anos de idade, e 24% dos escolhidos são mulheres.
 
Na área das ciências físicas e engenharia, os investigadores portugueses contemplados pelo programa serão Manuel António Moreira Alves (Universidade do Porto) e Lino Ferreira (Centro de Neurociências e Biologia Molecular da Universidade de Coimbra).

Quanto às ciências da vida, as representantes portuguesas serão Maria Goreti Ferreira Sales (Instituto Superior de Engenharia do Porto), Maria Mota (Instituto de Medicina Molecular da Universidade de Lisboa) e Mariana Pinho (Instituto de Tecnologia Quimica e Biológica da Universidade Nova de Lisboa).

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