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Ilha grega pode esconder segredo da longevidade

Os moradores da ilha de Ikaria, no leste da Grécia, vivem em média dez anos a mais que a maioria dos europeus. Esta longevidade está a intrigar a comunidade científica, que está a tentar compreender os motivos na sua origem.
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Os moradores da ilha de Ikaria, no leste da Grécia, vivem em média dez anos a mais que a maioria dos europeus. Esta longevidade está a intrigar a comunidade científica, que está a tentar compreender as razões na sua origem.

Os motivos da longevidade dos oito mil habitantes da ilha estão a mover uma equipa de cientistas que estão a investigar qual o segredo que faz com que os nativos de Ikaria vivam durante mais 10 anos que os seus “vizinhos” da Europa.

Especialistas da Universidade de Atenas estudaram os moradores locais com mais de 65 anos de idade e constataram alguns hábitos que contribuem para uma vida mais saudável. Entre eles está uma vida social activa, a sesta a seguir ao almoço, a moderação quanto a bebidas alcoólicas e pouca adesão à vida de fumador.

Além disso, ao contrário do que costuma acontecer nos restantes países europeus, os idosos assumem um papel importante na sociedade, o que faz com que os níveis de demência e depressão sejam baixos. Seis entre dez pessoas com mais de 90 anos estão ainda fisicamente ativas, revelou o estudo.

Citada pela BBC, Christina Chrysohoou, cardiologista da Universidade de Atenas, afirmou que os moradores desta ilha sofrem as mesmas doenças que as outras pessoas, como por exemplo cancro e doenças cardíacas, mas devido ao estilo de vida saudável adotado, os problemas tendem a aparecer mais tarde.

“A idade média para a ocorrência de doenças cardiovasculares é entre os 55 e os 65. Em Ikaria isto acontece cerca de dez anos depois”, afirmou Chrysohoou.

A alimentação tem também influência numa vida longa. Segundo a cardiologista, os habitantes de Ikaria têm uma dieta típica da região do Mediterrâneo, consumindo diversos legumes, frutas e peixes e bebendo variados tipos de chás de ervas secas, como camomila, hortelã e salvia.

Agora, os investigadores da Universidade de Atenas pretendem igualmente elaborar estudos geológicos na ilha, de forma a tentar perceber se ali existem ou não os elementos radiativos que contribuem para o aparecimento do cancro. 

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