Saúde

Hospitais públicos vão ter unidades de dor aguda

Vão ser criadas, nos hospitais do sistema de saúde português, unidades funcionais de dor aguda. A criação destas unidades surge na sequência de uma norma da Direção-Geral de Saúde.
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Vão ser criadas, nos hospitais do sistema de saúde português, unidades funcionais de dor aguda. A criação destas unidades surge na sequência de uma norma da Direção-Geral de Saúde, que deixou satisfeita a Associação Portuguesa para o Estudo da Dor (APED).
 
As unidades funcionais de dor aguda têm como objetivo promover a prestação de cuidados individualizados, no âmbito da dor aguda pós-operatória, procedimentos não cirúrgicos diagnósticos e/ou terapêuticos, trauma e patologias médicas aos doentes do hospital.
 
Cada uma destas unidades, que terão de existir em todas as instituições hospitalares públicas, vai integrar, no mínimo, três profissionais de saúde dos quais dois serão, obrigatoriamente, médicos, e um anestesiologista.
 
“Acreditamos que esta medida irá melhorar a qualidade do controlo da dor e melhorará a acessibilidade dos doentes ao tratamento”, defende Duarte Correia, presidente da APED, em comunicado enviado ao Boas Notícias.
 
Além disso, afirma o responsável, vai também “promover a sua reabilitação funcional, contribuir para a humanização e qualidade dos cuidados de saúde prestados e, mais importante, permitir que a dor aguda não evolua para dor crónica, o que acontece num número elevado de situações clínicas”. 

Falta de tratamento adequado pode levar a dor crónica

 
Segundo a definição da IASP – Associação Internacional para o Estudo da Dor, a dor aguda é uma dor de início recente e de provável duração limitada, havendo, normalmente, uma relação temporal e/ou causal bem definida que a justifica.
 
A falta de tratamento adequado da dor poderá provocar um aumento do tempo de permanência no hospital, elevados índices de complicações e custos associados, bem como o aumento do risco de desenvolvimento de dor crónica com consequentes custos para a prestação de cuidados de saúde adicionais.
 
O controlo inadequado deste problema pode também causar ansiedade, perturbações do sono, desmotivação e, em situações mais extremas, até incapacidade de interação com os outros. 
 

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