Subir a pé um edifício de 103 andares é um desafio para qualquer um. Mas realizar essa tarefa com uma perna amputada parece impossível. No entanto, foi isso mesmo que Zac Vawter, de 31 anos, conseguiu, em Chicago, com a ajuda de uma perna biónica.
Subir a pé um edifício de 103 andares é um desafio para qualquer um. Mas realizar essa tarefa com uma perna amputada parece impossível. No entanto, foi isso mesmo que Zac Vawter, de 31 anos, conseguiu, no domingo passado, em Chicago, com a ajuda de uma perna biónica controlada pelo cérebro.
O norte-americano conseguiu completar a subida até ao topo da Willis Tower – um total de 2.100 degraus – em apenas 53 minutos e 9 segundos, graças à perna biónica desenvolvida pelo Instituto de Reabilitação de Chicago. Antes de sofrer o acidente de mota, em 2009, que o deixou sem uma perna, Zac Vawter participava em provas de atletismo.
O norte-americano conseguiu completar a subida até ao topo da Willis Tower – um total de 2.100 degraus – em apenas 53 minutos e 9 segundos, graças à perna biónica desenvolvida pelo Instituto de Reabilitação de Chicago. Antes de sofrer o acidente de mota, em 2009, que o deixou sem uma perna, Zac Vawter participava em provas de atletismo.
Responsáveis do instituto, citados pela Associated Press, explicam que esta prótese é “a primeira perna biónica neuro-controlada do mundo”. Utilizando a técnica Targeted Muscle Reinnervation (TMR), os nervos do membro amputado são reimplantados a fim de facilitar o controlo da prótese pelo cérebro.
A prótese é controlada através do pensamento executando os movimentos que Zac Vawter deseja fazer, por isso, antes de realizar a proeza o norte-americano teve de “calibrar” os movimentos durante muitas horas de treino.
“Uma das grandes diferenças [de utilizar esta perna biónica] foi conseguir subir degrau atrás de degrau como as outras pessoas. Com a minha prótese normal tinha de primeiro dar um passo com o meu pé bom e depois arrastar a outra perna”, explica Vawter.
Zac foi acompanhado, nesta subida, por mais 3.000 pessoas, num evento que serviu para angariar fundos de investigação e pesquisa para o Instituto de Chicago.
[Notícia sugerida por Elsa Martins e Vítor Fernandes]