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Futuro do automóvel também passa pelos serviços de carpool e carsharing

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Adquirir um automóvel tem sido, ao longo das últimas décadas, um dos principais planos dos consumidores. A própria caraterização da malha citadina teve como consequência o crescimento das populações nas áreas suburbanas das principais cidades, o que obrigou à crescente utilização do carro na deslocação casa-trabalho ou casa-escola dos filhos.

No entanto, os novos tempos trazem novas mentalidades, práticas e exigências. E a ideia de posse em relação a um veículo automóvel é cada vez menos unânime, ainda que a maioria dos consumidores a continue a eleger. O estudo do Observador Cetelem 2018 para o setor automóvel verifica que três em cada quatro europeus associam os próximos tempos ao crescimento do carpool e do carsharing de uma viatura, imaginando um futuro em que o automóvel passará a ser também um serviço.

O Observador Cetelem Automóvel 2018 quis ainda saber se os novos modos de aquisição e de utilização de um automóvel trarão repercussões quanto à fidelidade a uma marca. Neste caso, apenas 35% dos portugueses consideram que os serviços de partilha de carro e boleia resultarão numa menor fidelização. No caso da média do estudo, o valor não é muito superior ao registado no nosso país, apenas mais 6 pontos percentuais. Os automobilistas turcos (51%) e os italianos (50%) são aqueles que mais acreditam que os novos modos de mobilidade trarão consequências na fidelidade às marcas, enquanto os alemães (28%) se assumem como os mais céticos a esse respeito.

Questionados relativamente à possibilidade do carpool vir a contribuir para a futura compra de um veículo de uma marca automóvel que os portugueses não tivessem pensado sequer adquirir, 48% dos inquiridos nacionais afirmam que poderão vir a fazê-lo. A média entre os 15 países analisados regista, no entanto, ainda maior abertura à opção por novas marcas devido à influência do carpool, cerca de 52%.

 Refira-se que as novas experiências no modo de utilização de um carro representam o principal motivo para os inquiridos nacionais questionarem a sua relação com uma marca, 76%. Com menos 7 pontos percentuais, de destacar ainda a vontade de descoberta de novas marcas e as novas mobilidades, como potenciais catalisadores de infidelidade automóvel.

Para Pedro Nuno Ferreira, Diretor Automóvel do Cetelem, “um dos pontos mais interessantes deste estudo prende-se com a perceção dos automobilistas em relação ao futuro do automóvel, cada vez menos um objeto de posse e mais de partilha. É uma tendência que resulta de uma crescente preocupação com a sustentabilidade ambiental, sobretudo pelas gerações mais novas, e que poderá resultar num novo paradigma. Este é, no entanto, um cenário que teremos de acompanhar, nomeadamente o seu desenvolvimento e os impactos que terá, por exemplo, na compra de veículos elétricos”.

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