Cultura

Fim-de-semana de despedida no Rock in Rio Lisboa

O passado fim-de-semana assinalou aqueles que seriam os dois últimos dia da sexta edição do maior festival de música de mundo em Portugal.
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O passado fim-de-semana assinalou aqueles que seriam os dois últimos dia da sexta edição do maior festival de música de mundo em Portugal. Pelo recinto do Parque da Bela Vista, em Lisboa, passaram nomes como Ed Sheeran, Lorde, Arcade Fire, Jessie J e Justin Timberlake, cada um deles a atrair a sua quota parte do público ao Rock in Rio Lisboa. 

por Margarida Cruz
 

A reta final do evento arrancava sábado, às 16h, quando as portas que davam acesso ao evento abriam ao público. Neste dia, as honras de abertura do Palco Mundo cabiam única e exclusivamente a um dos maiores nomes da música portuguesa, que ali seria lembrado por vários artistas nacionais. 

© Rock in Rio Lisboa

A tarefa foi dividida entre Linda Martini, Deolinda, Gisela João e ainda alguns membros dos Rádio Macau e dos Heróis do Mar, que, às 19h, faziam ecoar as primeiras memórias do cantor português. Durante cerca de uma hora, versões inéditas de temas como 'Anjinho da Guarda', 'Canção do Engate', 'O Corpo é que Paga' e 'Estou Além', cada um deles interpretado alternadamente pelos músicos convidados. 


Terminado o primeiro concerto do dia no palco principal, eis que a plateia se compõe para receber Ed Sheeran, autor de 'hits' como 'Give Me Love' e 'I See Fire'. O músico britânico estreava-se, assim, em solo português, numa atuação essencialmente acalorada pelo público feminino e casais de namorados que ali marcavam presença.

© Rock in Rio Lisboa

Num estilo 'pop-rock' mais alternativo, Ed Sheeran conquistou a plateia ao cantar com a bandeira portuguesa atada ao seu microfone, criando uma boa proximidade com o público do início ao fim da atuação. 
 

Ainda assim, o domínio do palco, esse, foi totalmente arrebatado pela neozelandesa que o sucedia. Ella Yelich-O'Connor, musicalmente conhecida como Lorde, apresentava-se pela primeira vez a Portugal pouco passava das 22h30. Apesar dos jovens 17 anos e de um único álbum em carteira para entreter o público, a 'princesa negra da pop', como tem vindo a ser referida, conseguiu, de uma forma genuína e natural, pôr o público a seus pés. 

© Rock in Rio Lisboa

Com um vestido branco, botas pretas e o típico batom roxo a definir-lhe os lábios, a cantora fez-se acompanhar apenas de um baterista e um teclista durante todo o concerto, pautado pela melancolia e o psicadélico. Os pontos mais altos ficaram guardados para 'Royals', 'Team' e o derradeiro, 'A World Alone', com este último a ser entoado ao sabor de uma chuva de confetis, carimbados com um retrato da artista. 
 

“Este é talvez o maior público para quem já toquei. Muito, muito obrigada”, dizia às tantas a artitas. “Os meus amigos Arcade Fire, que vão tocar a seguir, tinham-me avisado que vocês eram o melhor público de sempre e realmente têm razão”.

© Rock in Rio Lisboa

E foi, precisamente, aos Arcade Fire que coube encerrar o quarto e penúltimo dia do maior festival de música do mundo, em Lisboa. Perante 47.500 pessoas, os canadianos mostraram estar bem à altura da tarefa, num concerto que mais parecia uma festa, tal era o número de pessoas em cima do palco. 
 

Ao público cabia o papel de convidado especial, daí que, para dar início às comemorações, nada melhor que um homem vestido com um fato espelhado, a deslizar pelo slide sobre a multidão, enquanto o tema 'Reflektor', homónimo do mais recente trabalho do grupo, abria o alinhamento.
 
'Afterlife', 'Normal Person', 'Here Comes The Night Time' e o final ao som de 'Wake Up' foram alguns dos momentos mais altos da atuação do grupo, com uma plateia eufórica, a gritar em plenos pulmões as letras das músicas dos emblemáticos canadianos. 

© Rock in Rio Lisboa

Durante aquela que foi a sua quarta atuação em Portugal, em que os músicos pareciam estar a divertir-se tanto ou ainda mais que o próprio público, enquanto trocavam de instrumentos e a dançavam euforicamente em cima do palco, houve ainda tempo para lembrar clássicos mais antigos como 'Rebellion' e 'Ready to Start'.

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