Saúde

Exercício ajuda a regenerar coração após enfartes

A prática diária de exercício físico pode ajudar a reparar os danos causados por um ataque cardíaco. De acordo com um novo estudo britânico, a atividade física ajuda a reativar as células estaminais do coração que se encontram "adormecidas"
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A prática diária de exercício físico pode ajudar a reparar os danos causados por um ataque cardíaco. De acordo com um novo estudo britânico, a atividade física ajuda a reativar as células estaminais do coração que se encontram “adormecidas”, estimulando a regeneração e desenvolvimento do músculo cardíaco.
 
O estudo foi desenvolvido por cientistas da Liverpool John Moores University, em Inglaterra, e publicado recentemente no European Heart Journal, sugerindo que, em breve, os investigadores poderão ser capazes de melhorar a qualidade de vida de quem sofre de doenças do coração ou está a recuperar de um enfarte.
 
Os cientistas estudaram, durante mais de quatro semanas, um grupo de ratinhos saudáveis, fazendo-os exercitar-se durante meia hora, quatro vezes por semana. De acordo com a equipa, os ratinhos num programa de atividades de alta intensidade mostraram o maior aumento no tamanho do coração. 
 
Além disso, o funcionamento do coração, dos pulmões e dos vasos sanguíneos também melhorou, incrementando a capacidade aeróbica. Após duas semanas tinha ainda aumentado a quantidade de cardiomiócitos – os componentes da “fibra muscular cardíaca” – em 7%, fazendo com que mais de 60% das células estaminais do coração voltassem ao ativo.
 
Em comunicado, Georgina Ellison, autora principal do estudo, salientou que os resultados da investigação sugerem que, para lá dos benefícios tradicionalmente conhecidos do exercício para o coração, “também pode haver um papel desempenhado pela atividade física na regeneração do coração”.
 
“Se conseguirmos identificar os fatores envolvidos no crescimento e manutenção do coração esperamos, um dia, poder transferir essa informação para a prática clínica. O objetivo da nossa investigação é desenvolver uma mistura de 'factores de crescimento' que dêem aos pacientes com doença cardíaca uma forma de reativar as células estaminais do coração e tratar o tecido danificado”, acrescentou Ellison.

Clique AQUI para aceder ao estudo (em inglês).

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