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EUA: Walmart quer fazer entregas através de clientes

A cadeia de lojas norte-americana WalMart está a considerar a aplicação de uma estratégia inovadora na entrega das encomendas efetuadas pela Internet, convidando os clientes das lojas físicas a entregar os pedidos dos compradores online.
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A cadeia de lojas norte-americana WalMart está a considerar a aplicação de uma estratégia inovadora na entrega das encomendas efetuadas pela Internet. A multinacional pondera convidar os clientes das lojas físicas a entregar os pedidos dos compradores online que estejam próximos da sua área, oferecendo, em troca, descontos no talão de compras.
 
A novidade foi avançada pelo diretor executivo da Walmart.Com, Joel Anderson, que deu a conhecer a intenção da empresa durante uma entrevista à agência Reuters. Com a introdução desta mudança, a companhia, a maior cadeia de venda a retalho do mundo, passaria a fazer parte de um fenómeno que tem vindo a tornar-se popular conhecido por “economia de partilha”.
 
Atualmente, várias startups a nível internacional ajudam particulares a fazer dinheiro através do aluguer de carros, de quartos ou até de roupa. A nova estratégia da WalMart seria, em termos práticos, semelhante a este tipo de serviço, sendo pedido aos clientes que “alugassem” um espaço no seu veículo e sendo “alugada” a sua boa vontade para ajudar os outros.
 
O objetivo é que, de entre os milhões de consumidores que, todas as semanas, visitam as lojas da multinacional, alguns se inscrevessem como “distribuidores”, dando a conhecer à multinacional a sua morada e, quando se justificasse, entregando encomendas efetuadas por clientes que vivam perto das suas áreas de residência, explicou Anderson à Reuters.
 
Como recompensa, a WalMart ofereceria um desconto nos talões de compras dos “distribuidores”, cobrindo os custos que estes gastariam em combustível para chegar à morada do comprador online em troca da entrega das encomendas.

Aplicação na prática terá de superar obstáculos
 

Apesar da intenção da multinacional, a aplicação desta ideia na prática exigiria que fossem ultrapassados vários obstáculos legais e relacionados com a privacidade, pelo que se trata ainda se uma hipótese muito precoce que está a ser analisada.
 
“Ainda estamos na fase do 'brain-storming', mas será possível dentro de um ano ou dois”, antecipou Jeff McAllister, vice-presidente da WalMart U.S. Innovations.
 
Os especialistas consideram, no entanto, que esta realidade não deverá ser introduzida em todo o país, sendo baixa a probabilidade de estarem envolvidas neste sistema todas as 4.000 lojas espalhadas pelos EUA. 
 
“Tenho a certeza que será um sistema testado em várias lojas, mas provavelmente só se manterá nos mercados metropolitanos e para os itens mais caros”, defendeu Matt Nemer, analista de venda a retalho da Wells Fargo Securities também ouvido pela Reuters.

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