“Nós, de alguma forma, somos a versão do século XXI de um retiro espiritual, Os estudantes que chegam aqui estão mortinhos por ter uma relação real e direta com as pessoas que estão à sua frente”, explica Alden Smith, diretor da Mountain School, a escola que realiza o programa, numa reportagem da BBC.
Em média, três quartos dos estudantes que participam neste programa passam mais de duas horas por dia na internet e um quarto dos alunos passa mais de cinco horas por dia online.
Os jovens que passam por esta experiência mudam a sua perspetiva perante a tecnologia. “Eu acho que este programa leva as pessoas a conhecerem-se melhor a um nível mais pessoal, em vez de interagirmos através das páginas do Facebook”, explica Kiefer, de 17 anos, à BBC.
Na quinta, os alunos aprendem a viver em comunidade, partilhando tarefas diárias como cultivar a terra, cortar lenha ou ordenhar animais, o que privilegia o trabalho de equipa e as relações cara a cara em detrimento do distanciamento que as redes sociais proporcionam. Além das atividades da quinta, o programa tem uma vertente académica para assegurar o sucesso escolar.
Quando voltam ao “mundo real” (ou, seria caso para dizer, virtual) estes jovens enfrentam o desafio de assumir o compromisso de passar menos tempo na internet.
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[Notícia sugerida por Alexandra Maciel]