Ciência

Engenheiro britânico cria dispositivo contra furacões

Com o objetivo de combater a perda de vidas e propriedades, um professor de engenharia da Universidade de Edimburgo, na Escócia, idealizou um dispositivo anti-furacão capaz de reduzir a intensidade destes fenómenos de uma forma económica.
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Com o objetivo de combater a perda de vidas e propriedades, um professor de engenharia da Universidade de Edimburgo, na Escócia, idealizou um dispositivo anti-furacão capaz de reduzir a intensidade destes fenómenos de uma forma económica.
 
Os furacões são áreas de baixa pressão atmosférica, que se formam sobre as águas aquecidas dos oceanos. A sua fonte de energia é o valor de água que evapora da superfície oceânica e que alimenta a tempestade com o calor latente da condensação.
 
Stephen Salter explica que, se houvesse uma forma de arrefecer ligeiramente a superfície dos oceanos, misturando, por exemplo, a água mais quente da superfície com a água fria existente a partir dos 100 metros de profundidade, a intensidade dos furacões seria menor.
 
Ao assistir aos danos causados pelo furacão Katrina, o engenheiro teve, então, a ideia de desenvolver “bombas” capazes de empurrar a água quente da superfície para baixo, misturando-a com a água fria. De acordo com o Daily Mail, estas estruturas são uma espécie de tubos em forma de funil com 80 a 100 metros de diâmetro no topo e que vão estreitando.
 
As “bombas Salter” seriam mantidas à superfície através de anéis elaborados a partir de pneus velhos – o que lhes daria utilidade – cheios com uma substância flutuante. Além disso, se o conceito fosse colocado em prática, o seu funcionamento seria económico, visto que as estruturas não precisam de energia para funcionar, bastando-lhes as ondas e a gravidade.
 
O especialista estima que, para suprimir a formação de furacões mais perigosos, seriam necessárias entre 150 a 450 bombas, que deveriam ser colocadas no “corredor dos furacões” poucos meses antes do início da estação dos furacões e removidas pouco antes do início das tempestades mais fortes. Para evitar colisões com navios seria, no entanto, necessário dotar a tecnologia com uma espécie de sinalização. 
 
Stephen Salter aponta, porém, que antes da aplicação de um sistema deste tipo será sempre necessário efetuar estudos detalhados sobre o impacto ecológico que as bombas poderiam ter sobre a flora e a fauna marinhas.

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