Ciência

Encontrada ‘fórmula’ para tomar decisões acertadas

Distanciarmo-nos dos problemas e fazer de conta que estamos a resolver assuntos de outras pessoas. É este o segredo para tomar melhores decisões na nossa vida, garante um estudo norte-americano.
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Distanciarmo-nos dos problemas e fazer de conta que estamos a resolver assuntos de outras pessoas. É este o segredo para tomar melhores decisões na nossa vida, garante um estudo norte-americano.
 
O ditado “faz o que eu digo, não faças o que eu faço” não nasceu à toa. De facto, as pessoas tem tendência para reagir aos problemas dos outros com mais sensatez e objetividade do que quando se trata de assuntos da sua vida pessoal.
 
Num estudo divulgado, no final de 2014, na revista Psychological Science, os investigadores Igor Grossmann (da Universidade de Waterloo) e Ethan Kross (Universidade de Michigan) confirmaram que as pessoas conseguem tomar decisões mais acertadas quando analisam problemas dos outros.
 
Mas a equipa de investigação foi mais longe, encontrando uma 'fórmula' que pode ajudar as pessoas a tomarem decisões mais sábias quando analisam os seus próprios problemas. 

Um dos testes a que os participantes foram sujeitos consistia no seguinte desafio: preencher um questionário com perguntas sobre o que se deveria fazer numa situação de traição amorosa. Numa das situações tratava-se de um amigo que era traído. Na outra, era o próprio participante que seria, hipoteticamente, traído.
 
Tal como previam os investigadores, os participantes tinham reações mais acertadas e ponderadas quando imaginaram a situação de traição amorosa de um amigo do que quando reagiam à sua própria traição. 
 
A equipa de investigação colocou então a questão: será que se as pessoas se distanciarem dos seus problemas, e os encararem como se fossem desafios de outras pessoas, conseguem tomar decisões melhores?
 
Para testar esta hipótese, os investigadores reuniram um novo conjunto de participantes e colocaram-lhes o mesmo desafio da traição. Mas desta vez pediram que, antes de preencherem o questionário sobre a sua própria traição, se distanciassem do problema e vissem a questão como se tivesse acontecido a uma terceira pessoa. 
 
O teste confirmou que, ao contrário do que aconteceu na primeira experiencia, os participantes conseguiram distanciar-se do problema e adotar atitudes e reações mais ponderadas para resolver a questão. 
 
Os investigadores afirmam que verificaram este fenómeno, ou seja, uma reação mais ponderada perante desafios quando nos distanciamos dos problemas, em todos os segmentos etários.  
 

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