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Empresas portuguesas à conquista dos mercados internacionais

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IntellCorp

 

Empresa pioneira na sua área de atuação, a IntellCorp, procura através da sua vasta experiência colocar em prática “as últimas estratégias e táticas de informações” de modo a oferecer “segurança acrescida e suporte em quase qualquer parte do globo”.

Fundada por Rúben Ribeiro, um ex-Oficial de Informações do Serviço de Informações Estratégicas de Defesa – SIED, com uma vasta experiência tanto em análise estratégica e tática, como na área operacional, e por David Santos, professor universitário e antigo acionista e chairman de uma empresa de consultoria de investimento, a IntellCorp assume-se como uma empresa que providencia serviços de Intelligence (Informações), Counter-Intelligence (Contra-Informações) e Segurança, ou seja, são especialistas que agem em “situações complexas e em cenários críticos” assegurando a “recolha, recorte e análise de material, de forma a produzir informações relevantes para o decisor ou cliente”.

A IntellCorp garante que “numa era de grande confusão global” o público alvo dos seus serviços pode ser qualquer “indivíduo, uma família, uma empresa, um governo ou simplesmente um determinado grupo de interesse.” O trabalho realizado dirige-se para “aquele que quer fazer uma diligência prévia, uma verificação de antecedentes antes de fazer qualquer negócio; trabalhamos para aquele que necessita de um serviço de gestão e blindagem da informação delicada seja por qual for o motivo. Por empresas somos contratados para fazer trabalhos de verificação das fragilidades da concorrência, para a deteção de fragilidades no seio de organizações formais, informais, privadas, públicas ou religiosas. Acompanhamos indivíduos e empresas para a expansão em mercados que muitas vezes desconhecem: sejam estes mercados, sociedades maturadas e grandes metrópoles, mas com realidades e esferas de influência também muito características, sejam locais remotos, de difícil acesso e de extremo risco para integridade dos interessados num qualquer negócio. Os nossos clientes são também muitas vezes organismos públicos que por qualquer razão têm necessidade de recorrer ao sector privado dos serviços de informações para obter o tipo de conhecimento que precisam e tornar realidade qualquer tipo de acontecimento de ordem mais pública e/ou de carácter político.”

A capacidade em proteger a vida pessoal e profissional seja de quem for faz desta empresa a melhor no seu ramo, “a IntellCorp incorpora várias dezenas de anos de experiência nas áreas das Informações, Contra-Informações, Diplomacia, Defesa e Segurança; temos connosco mais de setenta colaboradores diretos e indiretos como ex-Oficiais de Informações (analistas e elementos operacionais), diplomatas, altas patentes das forças militares e de segurança, forças especiais, fuzileiros, paraquedistas, bem como muitos outros com uma experiência muito vasta tanto no sector privado, como no público. Da estratégia, à análise tática e operações, somos os especialistas de Informações e Contra-Informações”.

Com sede de operações em Portugal perto do Campus da Justiça de Lisboa, e com escritórios em New York, Brasília, Maputo e mais recentemente no Dubai, a Intellcorp é uma empresa em franca expansão que leva o seu conhecimento cada vez mais além-fronteiras.

 

Vision-Box

 

Fundada em 2001 pelos investigadores Miguel Leitmann e Bento Correia, oriundos do Instituto Nacional de Engenharia, Tecnologia e Inovação (INETI), a Vision-Box é uma empresa portuguesa líder em soluções de controlo automatizado de fronteiras e gestão de identidade digital que se encontra presente em cerca de 150 países.

A Vision-Box oferece a governos e autoridades emissoras tecnologia de ponta para registo biométrico e biográfico de cidadãos e para a gestão da vida útil de documentos de identidade eletrónicos, como é o caso do cartão do cidadão, passaporte eletrónico, entre outros documentos pessoais relevantes, desde a sua emissão, passando por todos os momentos em que há necessidade de verificar a identidade de um cidadão. O objetivo é não só as autoridades terem acesso a informação do utilizador em tempo real, podendo confirmar a sua identidade, verificar o seu background, etc., como também proporcionar ao cidadão processos rápidos e eficientes, sem demoras e baseados em tecnologia de ponta.

A empresa tem uma longa experiência na implementação de soluções de gestão de fronteiras para autoridades, tendo implementado perto de 2000 gates self-service para controlo automatizado de passageiros em aeroportos, portos ou terrestres em todo o mundo. “O sistema é simples, quando um passageiro chega ao aeroporto e entra na zona de controlo fronteiriço, uma gate (porta eletrónica) da Vision-Box, faz a autenticação do passaporte e, através de um sistema de reconhecimento facial, capta os dados do viajante e compara o seu rosto com a fotografia registada no chip do documento. Só depois de validado o processo de identificação, que inclui uma pesquisa em bases de dados internacionais (por exemplo, da Interpol), é que as portas se abrem e o passageiro é autorizado a prosseguir.”

Com a utilização do reconhecimento facial, o desempenho na identificação de pessoas através de automação da Vision-Box é muito superior aos conseguidos num controlo normal, “neste caso o erro humano ronda os 10% enquanto nos sistemas de reconhecimento automático estamos a falar de 0,01%.” Em alguns países, a identificação de passageiros pode também ser feita através da leitura da ou de impressões digitais. Tudo depende da legislação existente em cada País.

Ainda no âmbito do controlo de fronteiras, a empresa concebeu uma plataforma robusta de gestão, todos os pontos de entrada/saída (fronteiras por ar, terra e mar) de um País, que oferece a autoridades governamentais e policiais uma visão geral das suas fronteiras, informação em tempo real de entradas e saídas do país, níveis de risco, entre outras informações que, em colaboração com autoridades internacionais, torna um ativo essencial para garantir a integridade das fronteiras e a segurança das populações.

A Vision-Box já marca presença em diversos países como o Reino Unido, Austrália, EUA, Qatar, Finlândia, Holanda, Suécia, Noruega, Brasil, Colômbia, Ruanda ou Venezuela, e com um crescimento rápido e sustentado. Presente em mais de 80 aeroportos internacionais, existem a ainda milhares no mundo sem esta tecnologia. “O mercado que nos espera é enorme”, segundo a empresa este sucesso deve-se às “centenas de milhões de passageiros a viajar pelo mundo fora dispondo de um passaporte eletrónico” esta tecnologia veio provar “que o reconhecimento facial era uma solução biométrica segura para o controlo automatizado de fronteiras. Hoje é desejável que o viajante não tenha mais de 45 minutos de estadia num aeroporto. Poupa-se tempo e as autoridades conseguem assim focar-se nos viajantes que precisam de uma atenção mais rigorosa”.

A atividade da empresa além-fronteiras é dinâmica. Em apenas três meses a empresa anunciou a implementação de um novo sistema de controlo de fronteiras em Jakarta na Indonésia, a assinatura de um novo contrato o Governo a Australiano, para implementação do primeiro sistema de controlo de fronteiras contactless – não necessita de autenticação do passaporte físico – e a abertura de um novo centro de excelência e inovação em Aruba, nas Caraíbas.

 

ZARPH

 

Com enfoque nos processos de gestão de tesouraria e de sistemas de pagamento, a Zarph é um projeto tecnológico que desenvolve soluções de hardware e software que garantem de “forma inovadora e com uma visão diferenciada dos processos normalmente utilizados”, produtos que ajudam as empresas a flexibilizar recursos e economizar tempo no manuseamento e gestão do dinheiro garantindo assim a segurança, competitividade e alta performance.

A Zarph desenvolve sistemas de Depósito e de Pagamento, equipamentos capazes automatizar múltiplas tarefas manuais, “como contagens, autenticação de notas e moedas, fechos de turnos, etc.; com o nosso software especializado, a Zarph Global Suport, é possível integrar e centralizar os dados sobre cada transação, como montante depositado/pago, denominação de notas e moedas, planeamento de rotas de recolha de dinheiro (com recurso a um sistema de alarme), controlo e validação de comissões bancárias, etc.” explica António Oliveira, CEO Zarph.

No que diz respeito ao sector bancário a empresa colabora “ativamente na automatização das agências bancárias, através da disponibilização de soluções de depósito de grande volume e velocidade.” Aqui as “soluções de depósito Zarph funcionam como cofres de 24/7 com crédito direto em conta, esta solução garante a disponibilidade imediata dos fundos depositados em banco. A velocidade de tratamento de notas, 600 notas por minuto, e a segurança derivada da disponibilização de um escrow até 400 notas, garantem o sucesso da utilização destes equipamentos em self-service pelos clientes bancários.”

Nas soluções de gestão de tesouraria cuja informação é toda centrada numa Plataforma Web, que permite “a ligação de todos os intervenientes do processo de gestão de dinheiro, otimizando processos que garantem inovação, competitividade, alta performance e valor acrescentado aos nossos clientes e parceiros e adequam-se a qualquer área de negócio que movimente numerário, nomeadamente as áreas de retalho, transportes públicos, saúde, administração pública, hospitais, restaurantes, serviços financeiros, centros comerciais, universidades, hotéis, aeroportos, postos de combustível, estações de comboio, etc.”

A principal visão da empresa é disponibilizar “a mais alta tecnologia para colocar os nossos Clientes um passo à frente da concorrência. Acreditamos que com um processo de gestão de tesouraria mais rápido, eficiente e inovador, as empresas ganharão mais tempo para se dedicarem a tarefas de maior valor acrescentado para o seu negócio.” afiança o CEO.

Com presença em vários países da Europa e África, como por exemplo nos mercados búlgaro, grego e moçambicano, com clientes de grande dimensão, como é o caso do ProCredit Bank (na Bulgária e Grécia) e do Standard Bank (em Moçambique), e a decorrer pilotos em mais 4 países, a estratégia de internacionalização da Zarph “passa por encontrar um parceiro local, que tenha os contactos e entenda a cultura do país, no sentido de acelerar a entrada das nossas soluções no mercado” uma abordagem que já permitiu chegar a grandes clientes, concorrendo diretamente com alguns gigantes desta indústria.

A nível nacional, um mercado que se caracteriza por ser menos permeável a mudanças e inovações tecnológicas a progressão tem sido mais lenta, mas, no entanto, têm sido registrados avanços positivos, estando cada vez mais a atrair a atenção de empresas portuguesas que procuram otimizar os seus processos, como é o caso da Brisa ou da Empark.

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