Negócios e Empreendorismo

Empresa dos EUA investe milhões em edifícios lisboetas

O empresário austríaco (nascido no Brasil) Anthony Lavier, proprietário da promotora imobiliária norte-americana Eastbanc, planeia investir mais 50 milhões de euros na renovação do Príncipe Real, em Lisboa.
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O empresário austríaco (nascido no Brasil) Anthony Lanier, proprietário da promotora imobiliária norte-americana Eastbanc, planeia investir mais 50 milhões de euros na renovação do Príncipe Real, em Lisboa. Depois de, desde 2005, ter já investido igual valor na aquisição de imóveis naquela zona da capital portuguesa, Lanier pretende agora avançar para uma nova fase de renovação.
 
A notícia é avançada pela Bloomberg, que escreve que o magnata ambiciona levar a cabo a recuperação de 17 edifícios lisboetas, entre os quais alguns palacetes do século XIX. O projeto deverá culminar na recuperação de um quarteirão inteiro no Príncipe Real, onde nascerão negócios como hotéis, cafés, restaurantes, espaços comerciais (dedicados, em particular, à moda e ao design) e ainda blocos de apartamentos de luxo.
 
Segundo a mesma fonte, a imobiliária Eastbanc estima gastar, no total, mais de 200 milhões de euros com este projeto em Portugal. “Quando escolhi Lisboa, não o fiz a pensar que iria fazer mais dinheiro do que em Washington, mas porque poderia fazer a diferença e ser um peixe maior num lago mais pequeno”, explicou o empresário.
 
“Se olharmos para a Europa e analisarmos onde poderíamos revitalizar uma grande cidade, observamos que tal já foi feito em todo o lado exceto Lisboa”, acrescentou, dizendo acreditar que esta revitalização tem sido prejudicada pela falta de interesse do investimento estrangeiro, pelo excesso de edifícios vazios e pela pressão exercida pelas rendas.
 
Recorde-se que, em Washington, mais precisamente em Georgetown, nos EUA, Anthony Lanier e a Eastbanc adquiriram mais de 60 edifícios com o propósito de os transformar num total de 27 propriedades, hoje avaliadas em perto de 300 milhões de dólares (cerca de 200 milhões de euros).
 
O projeto  – que valeu a Lanier o cognome de “Rei de Georgetown” – converteu o local numa ampla avenida com um estilo arquitectónico marcadamente europeu, também recheada com estabelecimentos comerciais de luxo, e duplicou o valor inicial dos ativos imobiliários transformados. 
 
Agora, a promotora imobiliária, que, em Setembro, abriu ao público em Lisboa o espaço “Embaixada”, no palacete Ribeiro da Cunha, ligado à moda, design, joias, ifestyle, arte e restauração e também situado no Príncipe Real, quer importar para a capital portuguesa o sucesso já obtido noutros locais do globo.

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