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Eleitas muçulmanas mais influentes da Europa

Ao abrigo de uma iniciativa da CEDAR (Connecting European Dynamic Achievers of Role Models), rede pan-europeia de profissionais muçulmanos, foram distinguidas as dez mulheres muçulmanas que mais se destacaram na Europa em áreas tão diversas como a co
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Ao abrigo de uma iniciativa da CEDAR (Connecting European Dynamic Achievers of Role Models), rede pan-europeia de profissionais muçulmanos, foram distinguidas as dez mulheres muçulmanas que mais se destacaram na Europa em áreas tão diversas como a comunicação social, a política, o Direito ou a arquitetura.

Uma das premiadas é Shaheeda Fatima, destacada advogada do Reino Unido que está a preparar-se em Harvard para ser a primeira juíza muçulmana da Gra-Bretanha. Igual prestígio foi alcançado por Ndeye Andújar, diretora do site Webislam.com, com mais de 12 milhões de visitantes por mês e Zaha Hadid, a primeira arquiteta a ganhar o Pritzker. 

Mas as histórias de sucesso não se ficam por aqui: Sabina Iqbal, outra das galardoadas no evento realizado em Madrid, fundou a Deaf Parenting of UK, a primeira associação mundial dirigida por pais surdos para ajudar pais surdos (como ela); Lamya Kadoor lidera a União Liberal-Islâmica, que dá voz aos muçulmanos alemães que “interpretam o islão de uma forma contemporânea”; Sineb El Masrar dirige a revista “Gazelle”, a primeira publicação multicultural dedicada a mulheres com raízes imigrantes.

Foram ainda distinguidas Bani Noo, jovem enfermeira de origem somali e presidente da Associação das Mulheres Muçulmanas da Suécia; Nabila Ramdani, jornalista e académica francesa de ascendência argelina, Hilal Sezgin, comentadora política e autora de vários livros sobre islão e islamofobia, multiculturalismo e feminismo islâmico na sua Alemanha natal e Anna Stamou, uma convertida ao islão que tenta oferecer a primeira mesquita e o primeiro cemitério à sua comunidade na Grécia.

A organização dos prémios European Muslim Women of Influence pretendem, assim, “gerar uma cultura de sucesso e de liderança entre as diversas comunidades muçulmanas da Europa”, o que corresponde a cerca de 23 milhões de pessoas, adianta o jornal Público.

A escolha das dez mulheres muçulmanas mais influentes da Europa foi o culminar de um processo iniciado no ano passado com uma campanha publicitária para o público fazer uma primeira selecção.

Desta fase inicial formou-se um grupo de 65 mulheres, provenientes de 11 países europeus. Depois, a rede CEDAR elaborou uma “short list” de 26. No passado sábado à tarde, numa reunião à porta fechada na Casa Árabe, em Madrid, um painel de seis juízes – dois do Reino Unido, dois de Espanha, um da Áustria e um da França – escolheu as dez vencedoras.

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