Sociedade

Economia social deverá criar 3.000 novos empregos

Um investimento de cerca de 200 milhões de euros deverá levar à criação de aproximadamente 3.000 novos postos de trabalho em Portugal. A estimativa foi avançada esta quarta-feira pelo ministro da Solidariedade e Segurança Social, Pedro Mota Soares.
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Um investimento de cerca de 200 milhões de euros deverá levar à criação de aproximadamente 3.000 novos postos de trabalho em Portugal. A estimativa foi avançada esta quarta-feira pelo ministro da Solidariedade e Segurança Social, Pedro Mota Soares.
 
Durante uma audição na Comissão de Segurança Social e Trabalho, o governante afirmou, sem precisar o período de tempo em que os novos empregos serão criados, que, “com os atuais investimentos em curso estima-se que sejam criados cerca de 3.000 postos de trabalho num investimento de cerca de 200 milhões de euros na economia social, criando cerca de 9.500 novas vagas”.
 
De acordo com Mota Soares, “é necessário otimizar o investimento público, considerando a relação custo-benefício do projeto e tendo também em consideração a sua sustentabilidade, designadamente o número de lugares do equipamento social a criar”.
 
Além disso, defendeu o ministro, é necessário aumentar a cobertura em respostas sociais, dando prioridade aos territórios onde se regista uma taxa de cobertura inferior à média de Portugal continental.
 
“Em 2009, dos 278 concelhos existentes, mais de 100 apresentavam uma taxa de cobertura inferior à média do continente nas respostas sociais para as pessoas idosas”, exemplificou, revelando que, no que se refere às respostas na área da deficiência, metade dos distritos apresentavam taxas inferiores à média do continente. 
 
Os novos empregos deverão surgir, então, para aproveitar a “máxima capacidade” das instituições, sem perder de vista os mesmos padrões de qualidade e segurança. “Há que apostar na requalificação das respostas sociais”, porque muitas “têm uma baixa utilização face ao investimento a que obrigaram”, considerou Mota Soares.

UE precisa de “estratégia concertada” contra o desemprego
 

O governante aproveitou ainda a sua intervenção inicial na audição para salientar que “o compromisso europeu tem de merecer a atenção do esforço feito pelos portugueses” e que “é tempo de a União Europeia (UE) perceber que não pode ser rápida a salvar bancos e lenta a salvar as pessoas”.
 
No entender de Mota Soares, a UE tem de ter uma “estratégia concertada para o maior desafio das últimas décadas, o desemprego” e uma agenda para “o maior desígnio que se lhe pede, a reestruturação económica e o crescimento sustentável”. 
 
Segundo o governante, o Executivo já identificou os principais problemas a que deverá responder: desemprego, mercado de trabalho e rendimento, sendo que “aproveitar os fundos europeus é, mais do que nunca, um imperativo, uma prioridade”. 
 
Para Mota Soares, o combate ao desemprego passa pela promoção da criação de “emprego sustentável e de qualidade”, com políticas preventivas ou de intervenção precoce e políticas reparadoras de ativação de pessoas em situação vulnerável.

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