Ambiente

Construção: Portugal cria isolamento revolucionário

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Cem por cento ecológico, altamente isolante, económico e, até, capaz de absorver poluição. A nova argamassa Suberlyme foi desenvolvida por dois portugueses, um arquiteto e um engenheiro, e promete revolucionar as técnicas de isolamento usadas na construção civil.

O arquiteto Pedro Correia explicou ao Boas Notícias que a investigação para desenvolver “um revestimento eficiente a nível energético e 100 por cento reciclável na natureza (biodegradável)” arrancou há cerca de cinco anos, em colaboração com o engenheiro Fernando Cartaxo.

“Após várias experiências, surgiu a argamassa Suberlyme, feita à base de cal térrea” e que já está a ser aplicada em algumas construções do país.

As vantagens deste novo revestimento com patente nacional são várias: é extremamente leve, tem uma elevada resistência térmica, boa absorção acústica, alta permeabilidade ao vapor de água, além de ser resistente ao fogo e 100% reciclável. Outra das vantagens é que este revestimento recolhe as emissões de CO2 protegendo o ambiente interior da casa.

Económico e fácil de aplicar

A Suberlyme tem múltiplas aplicações tanto sob a forma de argamassa (isolamentos, revestimentos e enchimentos) como em peças modulares (pré-moldadas), respondendo às exigências do mercado de reabilitação e de construção nova, mobiliário urbano e de interiores e de segurança rodoviária.

O produto facilita também a vida aos empreiteiros, pela fácil aplicação e redução de custos. Para fazer revestimentos com Suberlyme deverá ser aplicada, inicialmente, sobre a superfície a revestir, uma camada de 5mm, segue-se a aplicação da cortiça e, no fim, uma segunda camada de 5mm de Suberlyme.

Além disso, a Suberlyme tem uma duração quase infinita, já que “a cortiça mantém as mesmas características iniciais” após várias décadas.

Eficiência energética

Pedro Correia, adiantou ao Boas Notícias que até ao momento “não existia no mercado nenhum revestimento reciclável que ao mesmo tempo fosse eficiente em termos energéticos”, meta cumprida pelo Suberlyme cuja produção requer metade da energia que é necessária para a produção de cimento e outros revestimentos.

No Congresso LiderA – que se realizou a semana passada no Instituto Superior Técnico e onde o Suberlyme foi oficialmente apresentado – o arquiteto salientou que em Portugal se continua a “desperdiçar grandes quantidades de energia porque os edifícios são mal construídos”.

Em termos globais, os edifícios gastam 40 por cento da energia do mundo e são responsáveis por 30 por cento das emissões de CO2, pelo que Pedro Correia salienta a necessidade de, “no futuro, todos os materiais serem assim”.

Clique AQUI para aceder ao site oficial da Suberlyme.

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