Saúde

Comprimido com mini-câmara substitui endoscopia

Um comprimido "futurístico" com uma câmara incorporada que é já utilizado em diversos países está a revolucionar a forma como os médicos olham para o interior do nosso organismo e pode mesmo vir a substituir a realização de endoscopias.
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Um comprimido “futurístico” com uma câmara incorporada que é já utilizado em diversos países está a revolucionar a forma como os médicos olham para o interior do nosso organismo e, no futuro, pode mesmo vir a substituir a realização de endoscopias, exames invasivos e, com frequência, desconfortáveis para os pacientes.
 
Embora tenha começado a ser usada há cerca de sete anos, a solução, denominada “Pillcam”, tem-se popularizado aos poucos e foi apresentada recentemente no Royal Hospital Bolton, em Inglaterra, por ocasião da sua introdução naquele hospital britânico. 
 
“Há muita coisa que não somos capazes de ver com uma endoscopia comum”, explica Salil Singh, gastroenterologista que deu a conhecer este “comprimido endoscópio” aos pacientes ingleses. “A maior parte das pessoas acha que [o procedimento] é fascinante. Há 20 anos, um exame como este era ficção científica, mas hoje é realidade”, congratula-se o especialista, citado pelo jornal local The Bolton News.
 
O “Pillcam”, desenvolvido pela empresa israelita Given Imaging – que também já criou um comprimido idêntico para efetuar colonoscopias que foi aprovado em Fevereiro nos EUA – é engolido pelos indivíduos e permite a observação do esófago, do estômago, do intestino grosso e do intestino delgado, este último particularmente difícil de ver através dos procedimentos comuns. 
 
Depois de entrar no organismo, o comprimido – que, naturalmente, é usado apenas uma vez e se autodegrada – viaja pelo corpo, tirando mais de 18 fotografias por segundo. Estas fotografias são enviadas para um cinto especial que os pacientes devem usar durante o exame e que recebe e armazena todas as imagens. 
 
Além disso, a luz LED colocada na câmara incorporada neste comprimido permite apurar a existência de possíveis lesões no intestino e identificar problemas de saúde como a doença celíaca ou a doença de Crohn. 
 
Minesh Pankhania, paciente do Royal Bolton Hospital, foi uma das primeiras a ser submetida ao exame, que custa cerca de 628 euros, no Reino Unido. “Foi estranho pensar que tinha uma pequena câmara a passear pelo meu corpo, mas não senti nada e estava tudo feito em cerca de duas horas”, partilhou.

Notícia sugerida por Maria da Luz

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