Ciência

Ciência: Lisboa ganha Biobanco com 20 mil amostras

É apresentado esta quarta-feira, em Lisboa, o Biobano da capital portuguesa, que vai guardar amostras biológicas para serem usadas por cientistas portugueses e estrangeiros em investigações sobre problemas como cancro ou doenças neurológicas.
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É apresentado esta quarta-feira, em Lisboa, o Biobano da capital portuguesa, que vai guardar amostras biológicas para serem usadas por cientistas portugueses e estrangeiros em investigações sobre problemas como o cancro ou as doenças neurológicas.
 
O Biobanco IMM (nome que homenageia o Instituto Medicina Molecular, responsável pela sua criação), tem como objetivo “criar uma estrutura física onde são guardadas amostras biológicas em condições perfeitas de conservação, durante muitos anos, e ao mesmo tempo a informação clínica dos doentes associada a essas amostras”, explicou à Lusa o seu diretor, João Eurico Fonseca, acrescentando que esta informação é guardada numa estrutura informática específica que assegura a segurança contra qualquer utilização indevida.
 
O Biobanco, que já recebeu, até ao momento, mais de 20 mil amostras biológicas de sangue, saliva ou osso, “tem em curso uma associaçã ocom a rede nacional de bancos de tumores, um projeto de desenvolvimento de uma coleção de tumores do sistema nervoso central, uma coleção relacionada com doenças neurológicas, que inclui Alzheimer e Parkinson, e uma outra com doenças reumáticas, com destaque para a osteoporose e a artrite reumatóide”, revelou o especialista.
 
Estas amostras, de um total de 2.905 doentes e divididas em 13 tipos diferentes, começaram a ser recebidas em Janeiro e os pedidos de utilização de amostra são avaliados quanto ao interesse do projeto de investigação, tendo de ser aprovados pela comissão ética e de uma comissão científica para “garantir que a pergunta científica colocada é relevante, original e não uma repetição”, realçou João Eurico Fonseca. 
 
O projeto teve início há alguns anos com uma fase preliminar que se dedicou à angariação de financiamento e à obtenção de autorização de comissão de ética. Em Maio do ano passado, a atenção transferiu-se para aspetos básicos como a estrutura física, a instalação de aparelhos de frio e do sistema de informação e a autorização da Comissão Nacional da Proteção de Dados.
 

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