Diariamente, os espetadores podem contar com duas sessões, sendo uma ao final da tarde e outra durante a noite.
O ciclo é inaugurado com o filme “Máscaras”, de Noémia Delgado, no mesmo dia em que passa “Sabores”, de Regina Guimarães e Saguenail, também convidados. Manoel de Oliveira assiste, na quinta-feira, à exibição de “Ato de Primavera”, no mesmo dia em que passa, à tarde, “Matar Saudades”, de Fernando Lopes.
No terceiro dia de exibições, Pedro Sena Nunes marcará presença com o filme “Margens”, a anteceder as “Veredas” de João César Monteiro. A fechar o ciclo de cinema, sábado, são exibidos “Terra Fria”, de António Campos, e “Ana”, de António Reis e Margarida Cordeiro.
“Abrir o museu à comunidade e introduzir novas linguagens” é o propósito desta oferta, em que o público é também desafiado a refletir sobre a identidade transmontana retratada nestes dois patrimónios, o cinematográfico e o museológico, explica a diretora do Museu Abade de Baçal, Ana Maria Afonso.
O Museu Regional do Abade de Baçal está instalado em plena zona histórica de Bragança e o seu acervo foi aumentado, há nove anos, com uma coleção de máscaras transmontanas, símbolos das tradicionais festas dos rapazes no Natal e Carnaval.