Ambiente

China: Sopa de barbatana de tubarão fora do menu

O governo chinês anunciou, esta semana, que vai proibir que seja servida, nos banquetes oficias, sopa de barbatana de tubarão, uma iguaria que tem sido uma das maiores causas do declínio global da população destes animais marinhos.
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O governo chinês anunciou, esta semana, que vai proibir que seja servida, nos banquetes oficias, sopa de barbatana de tubarão, uma iguaria cara mas muito popular e que tem sido uma das maiores causas do declínio global da população destes animais marinhos.
 
De acordo com o jornal New York Times, a proibição poderá demorar até três anos a ser posta em prática e ainda não se sabe se terá efeitos generalizados no país, já que, em muitas províncias remotas da China, as ordens de Pequim tendem a ser desrespeitadas.
 
Ainda assim, a decisão de parar de servir este prato está a ser aplaudida pelos ambientalistas. Andy Cornish, diretor da WWF Hong Kong, defendeu que este “é um passo em frente muito importante”, já que “é a primeira vez que o governo do país expressa publicamente a decisão de acabar com a sopa de barbatana de tubarão nos banquetes pagos pelos contribuintes”.
 
Para a organização WildAid, que desenvolveu uma campanha de sensibilização da sociedade chinesa para a necessidade de proteger os tubarões sob o mote “Say No To Shark Fin Soup” (“Diz Não à Sopa de Barbatana de Tubarão”), este é também um motivo de alegria.
 
Peter Knights, diretor executivo daquela organização, considera que “com este compromisso público, a China emergente como um líder na conservação dos tubarões”, nascendo, assim, o “potencial para estabilizar as populações de tubarões e preservar a saúde dos oceanos”.
 
A sopa de barbatana de tubarão, feita a partir das barbatanas desidratadas, adquiriu um estatuto muito importante em várias nações asiáticas. Na China, é considerada uma iguaria indispensável em banquetes para celebrar casamentos, aniversários e eventos estatais. 
 
Porém, em resposta a uma proposta apresentada por um grupo de 30 delegados do Congresso Nacional, o governo acabou por aceitar decretar a proibição. 

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