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CEO da easyJet promove igualdade salarial

"Para mostrar o meu compromisso pessoal, pedi ao Conselho de Administração uma redução do meu salário para igualar o da Carolyn”, afirmou Johan Lundgren, CEO da easyJet.
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por redação

A easyJet acaba de anunciar a iniciativa de Johan Lundgren, CEO da easyJet, para a promoção da igualdade salarial dentro da companhia aérea.

“Na easyJet, estamos absolutamente empenhados no compromisso de garantir remunerações iguais e as mesmas oportunidades para mulheres e homens. Quero aplicar esta filosofia a todos os colaboradores e, para mostrar o meu compromisso pessoal, pedi ao Conselho de Administração uma redução do meu salário para igualar o da Carolyn”, refere Johan Lundgren, CEO da easyJet.

O novo CEO da easyJet, Johan Lundgren, solicitou ao Conselho de Administração que o seu vencimento seja equivalente a 706 mil libras brutas anuais, de forma a igualar o da sua antecessora, Carolyn McCall, quando abandonou a easyJet.

“A easyJet já foi além de outras companhias aéreas, através do recrutamento de mais mulheres para uma carreira de piloto. Não queremos apenas cumprir o objetivo de que 20% das novas admissões de cadetes pilotos recrutados pela companhia até 2020, sejam mulheres, mas ir mais além e ultrapassar esta meta”, afirmou Johan Lungren.

Os salários dos pilotos e da tripulação de cabine da easyJet são acordados e negociados coletivamente com os sindicatos, o que significa que as taxas de pagamento são exatamente as mesmas para homens e mulheres.

Apesar da filosofia da easyJet, o desequilíbrio de género é um problema transversal a toda a indústria da aviação. Apenas 4% dos pilotos comerciais, em todo o mundo, são mulheres. A easyJet ultrapassou a indústria, tendo já alcançado o marco de 5% de mulheres piloto dentro da companhia.

“Através da cultura de progressão da easyJet, as mulheres pilotos possuem a oportunidade de evoluir mais facilmente do que em outras companhias aéreas. Mais de um terço das mulheres pilotos da easyJet já são capitãs. Mas reconhecemos que precisamos fazer melhor. É por isso que, há três anos, a easyJet lançou a Iniciativa Amy Johnson para encorajar mais mulheres a entrar na profissão de piloto“, concluiu Johan Lundgren.

No último ano foram recrutadas 49 copilotos, o que representou um aumento de 48% relativamente ao ano anterior. Este é uma grande marco da easyJet,  dada a visão profunda na sociedade de que ser um piloto é um trabalho masculino, e demonstra que companhia aérea está no bom caminho para atingir o seu objetivo para o projeto.

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