Ambiente

“Censo” vai mapear todas as espécies da Amazónia

Um grupo de investigadores brasileiros lançou, a semana passada, um projeto ambicioso: o Censo da Biodiversidade, que pretende mapear todas as espécies de animais e plantas da Amazónia.
Versão para impressão
Um grupo de investigadores brasileiros lançou, a semana passada, um projeto ambicioso: o Censo da Biodiversidade, que pretende mapear todas as espécies de animais e plantas da Amazónia e disponibilizar aos curiosos a lista completa da fauna e da flora nativas. 
 
Até ao momento, o Censo da Biodiversidade, que já se encontra online, agrega um conjunto de mais de 3.000 espécies de animais, que vão desde mamíferos a aranhas passando por peixes, anfíbios, répteis e aves.
 
O projeto, que vai unir-se a outras ferramentas virtuais do Brasil e do resto do mundo, tem como objetivo calcular quantas espécies existem, afinal, no planeta.

Isto porque, embora se trate de um dado que pode considerar-se básico, este cálculo é um elemento essencial para a proteção das áreas mais ameaçadas pela pressão humana e para o estudo das raízes evolutivas das plantas e dos animais.

 
“O plano é que, até ao final do ano, consigamos atingir toda a Amazónia brasileira”, revelou o biólogo Ulisses Galatti, um dos coordenadores da iniciativa, em declarações ao jornal Folha de São Paulo.

Estimativa: 10% das espécies amazónicas ainda desconhecidas

 
De acordo com Galatti, mesmo no que respeita a grupos amplamente estudados como o dos mamíferos e das aves, os especialistas estimam que cerca de 10% das espécies amazónicas sejam desconhecidas para os humanos, em particular as espécies de anfíbios e répteis.
 
Por enquanto, quem consulta o portal tem apenas acesso aos nomes científicos e ao estado de conservação dos animais. Porém, no futuro, os responsáveis esperam oferecer aos visitantes imagens e até sons de cada espécie.
 
Além disso, o Censo da Biodiversidade pretende dar aos cientistas uma informação de grande utilidade: indicar, para cada espécie, o museu onde estão conservados os seus “exemplares de referência”, ou seja, os primeiros elementos da espécie a serem descobertos, que possibilitem perceber se eventuais novos achados pertencem ou não a espécies já conhecidas.
 
A longo-prazo, os mentores da iniciativa, desenvolvida pelo Museu Emílio Goeldi, no estado do Pará, esperam incluir no censo espécies amazónicas dos países vizinhos e também de outros ecossistemas do Brasil.

Clique AQUI para aceder ao Censo da Biodiversidade.

Comentários

comentários

PUB

Live Facebook

Correio do Leitor

Mais recentes

Passatempos

Subscreva a nossa Newsletter!

Receba notícias atualizadas no seu email!
* obrigatório

Pub

Este site utiliza cookies. Ao navegar no site estará a consentir a sua utilização. Saiba mais aqui.

The cookie settings on this website are set to "allow cookies" to give you the best browsing experience possible. If you continue to use this website without changing your cookie settings or you click "Accept" below then you are consenting to this.

Close