Negócios e Empreendorismo

Carteiras portuguesas feitas de tampas de plástico

São arquitetos, mas a dificuldade em encontrar emprego levou-os a seguir um caminho diferente. Ao olhar para um garrafão de tampas a ideia surgiu e conduziu à criação da marca HádeHaver, que cria carteiras a partir de tampinhas de plástico.
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São arquitetos, mas a dificuldade em encontrar emprego levou-os a seguir um caminho diferente. Em Junho do ano passado, ao olhar para “um garrafão de tampas e ponderar o que se poderia fazer com elas”, a ideia surgiu. Assim nasceu, pela mão de Bruno Barbosa e Sandra Paulo, a marca HádeHaver, que cria carteiras a partir de tampinhas de plástico.
 
Permitindo construir acessórios que vão de “clutches” a carteiras de mão e de ombro, passando por malas de computador, as tampas servem de matéria-prima principal a um negócio que ganha cada vez mais adeptos, não só em Portugal mas em países como França, Espanha, Itália, Alemanha, Grécia e Suíça. 
 
“A recetividade às nossas carteiras tem sido muito boa”, contam os mentores, em entrevista ao Boas Notícias. “Desde pessoas mais novas até, por exemplo, a uma senhora alemã de sessenta e tal anos”, todos parecem apreciar o caráter inovador das peças da marca, feitas totalmente à mão. 
 
Embora não estejam a trabalhar na área em que se formaram, Sandra e Bruno admitem que a arquitetura tem peso no desenvolvimento das peças. “Acaba por ser preponderante, na medida em que, os conhecimentos adquiridos em arquitetura, nomeadamente o desenvolvimento do processo de trabalho e o domínio de diferentes ferramentas informáticas e manuais, permitiram a maturação da ideia original”, explicam.
 

 
Para o forro, os criadores utilizam tecido e, em média, a confeção de cada carteira exige cerca de 250 tampas. “As tampas são-nos entregues por diversas pessoas e, depois, nós fazemos a triagem, limpeza e separação”, revelam Sandra e Bruno, acrescentando que, como, de um garrafão de tampas utilizam somente cerca de 20%, “as restantes são doadas a instituições”.
 
O nome de cada uma das peças é a derradeira marca identitária. Com o propósito de assegurar a exclusividade das carteiras, a dupla decidiu batizá-las de uma forma muito especial.

“Escolhemos nomes de personalidades femininas da História de Portugal para assinalar a origem do produto”, esclarecem, referindo-se a designações como Dona Maria Francisca de Sabóia – uma mala de mão – ou Dona Isabel de Bourbon, uma “clutch” de tampinhas verdes.

 
O preço destas carteiras portuguesas varia entre os 35 e os 75 euros, consoante o tamanho, podendo as peças ser adquiridas no ateliê HádeHaver, no Porto, ou encomendadas através do site oficial ou da página da marca no Facebook. 

Clique AQUI para conhecer todas as carteiras HádeHaver e AQUI para visitar o Facebook da marca.

 

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