Saúde

Cancro: Planta chinesa destrói tumores em 40 dias

Um fármaco criado a partir da vinha Deus do trovão, uma planta usada na medicina tradicional chinesa (onde é conhecida como "lei gong teng"), conseguiu eliminar totalmente os tumores pancreáticos em ratinhos com cancro em 40 dias.
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Um fármaco criado a partir da vinha Deus do trovão, uma planta usada na medicina tradicional chinesa (onde é conhecida como “lei gong teng”), conseguiu eliminar totalmente os tumores pancreáticos em ratinhos com cancro em apenas 40 dias. De acordo com os investigadores, a solução poderá vir a ser testada em breve em humanos.
 
A notícia é avançada pela Bloomberg, que revela que os tumores dos roedores tratados com o composto extraído daquela planta desapareceram totalmente após pouco mais de um mês e não voltaram a dar sinais depois de o tratamento ter sido descontinuado.
 
“Este fármaco tem uma potência inacreditável a matar tumores”, afirmou Ashok Saluja, do Masonic Cancer Center da Universidade do Minnesota, nos EUA, um dos envolvidos na investigação. “A cada dia que olhávamos para os ratinhos os tumores estavam menores. Podíamos vê-los a diminuir e depois simplesmente desapareceram”, contou o investigador.
 
A planta a partir da qual o composto foi desenvolvida contém uma substância denominada triptolida, que, de acordo com estudos anteriores, é capaz de matar células cancerígenas e que tem sido usada na medicina tradicional chinesa para o tratamento e alívio de problemas como a artrite reumatóide.
 
Os investigadores desenvolveram uma versão solúvel em água do composto para ser injectada nos ratinhos, pelo que, futuramente, se obtiver os resultados pretendidos e for aprovado pela autoridade reguladora da saúde dos EUA, o fármaco poderá ser administrado aos pacientes por via intravenosa.
 
Apesar dos bons resultados e embora os cientistas pretendam dar início aos ensaios clínicos com humanos no prazo de seis meses, Saluja salientou que ainda há um longo caminho a percorrer e que a passagem dos roedores para os humanos é incerta. “Não podemos dizer com certezas que vai funcionar nas pessoas”, alertou. 
 
A investigação foi financiada pela Universidade do Minnesota e pelos National Institutes of Health dos EUA, tendo os resultados sido publicados este mês na revista científica Science Translational Medicine.

Clique AQUI para aceder ao estudo (em inglês).

[Notícia sugerida por Ana Teles]

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