O mítico navio usado pelo oceanógrafo Jean Jacques Cousteau vai ser restaurado por ocasião do centenário de nascimento deste cientista francês que dedicou a sua vida à exploração dos oceanos e à vida marinha.
O mítico navio usado pelo oceanógrafo Jean Jacques Cousteau vai ser restaurado por ocasião do centenário de nascimento deste cientista francês que dedicou a sua vida à exploração dos oceanos e à vida marinha. O restauro do navio vai acontecer em Brittany, em França. Está a cargo da Sociedade Cousteau e demorará cerca de um ano. O Calypso foi o primeiro navio a capturar imagens do fundo do mar.
Depois de em 1950 ter servido como laboratório móvel em diversas expedições, em 1996, quando Jacques Cousteau tinha 87 anos, o navio chocou contra um barco em Singapura e afundou-se.
Irá agora, depois de restituído à sua forma original, abrigar exposições com minisubmarinos, tanques de oxigénio, câmaras, roupas de mergulho e outros equipamentos criados por Cousteau e usados durante as expedições.
O nariz que foi acrescentado ao navio para observar o fundo do mar também será restaurado com recurso a tecnologia de ponta sempre tendo em conta métodos amigos do ambiente.
O filho de Cousteau, Pierre-Yves, disse citado pela BBC que “se o pai estivesse vivo, ficaria maravilhado pela criação de reservas marinhas protegidas em tantos países e pelo número crescente de cientistas a trabalhar no entendimento e avanço da conservação da biodiversidade marinha”.
Jean Jacques Cousteau morreu em 1997, a sociedade em seu nome prolonga o legado do seu trabalho. Para comemorar o centenário do seu aniversário irá lançar também um documentário de uma expedição ao Mediterrâneo para documentar as diferenças entre o agora e uma das suas primeiras filmagens no mesmo local há 40 anos atrás.