Cultura

Azulejos portugueses são um dos tesouros da Europa

Os típicos azulejos portugueses são um dos 12 tesouros da Europa para o The New York Times. O jornal escolheu-os como símbolo da cidade de Lisboa numa lista que traça o perfil de uma dúzia de metrópoles europeias a partir dos seus maiores ícones.
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Os típicos azulejos portugueses são um dos 12 tesouros da Europa para o The New York Times. O jornal norte-americano escolheu-os como símbolo principal da cidade de Lisboa numa lista que traça o perfil de uma dúzia de metrópoles europeias a partir dos seus maiores ícones, que vão desde a arte de rua aos chapéus ou à seda.
 
“Haverá um país mais azul que Portugal?”, pergunta-se Seth Sherwoord, que assina o excerto do artigo dedicado à azulejaria nacional publicado na secção de 'Viagens' do jornal do passado domingo, destacando a forma como o azul e branco dos azulejos se unem ao azul do céu e do Atlântico e ao espírito melancólico do Fado.
 
Um pouco por todo o território português, “os tradicionais desenhos azuis dos azulejos estão espalhados por igrejas, mosteiros, castelos, palácios, universidades, jardins, estações de comboio, 'halls' de hotéis e fachadas de edifícios”, escreve Sherwoord. 
 
O resultado, acrescenta, é uma “terra embelezada com santos cristãos, episódios bíblicos, reis portugueses, glórias históricas, cenários idílicos, atividades de lazer aristocráticas, paisagens marítimas, desenhos florais e, principalmente, motivos geométricos”. 
 
O norte-americano dá destaque à casa “Solar”, um estabelecimento com 60 anos de existência situado em Lisboa que se especializa nos azulejos – desde o século XV até à década de 1930 – e que chegou, recentemente, a Nova Iorque, pela mão de um familiar do dono que abriu naquela cidade um novo 'showroom' para os dar a conhecer aos EUA. 
 
“O azul e o branco são as protagonistas, mas cores como o amarelo, o verde e o castanho também desempenham, por vezes, papéis secundários”, explica o artigo, que revela que os preços dos azulejos podem começar nos 20 euros e ir até aos 9.300 euros no caso de um painél do século XVIII disponível na Solar. 
 
Na peça publicada no The New York Times, Seth Sherwood dá ainda destaque ao nome de Rafael Bordalo Pinheiro, “um ilustrador e ceramista do século XIX muito aclamado e cujo trabalho já foi adquirido pelo British Museum [em Londres, Inglaterra]”.
 
Entre os restantes tesouros europeus estão, por exemplo, os chapéus-de-chuva de Paris, em França, o chocolate de Bruxelas, na Bélgica ou a seda de Florença, em Itália.
 
Conheça AQUI a lista completa (em inglês).

Notícia sugerida por Maria da Luz e Maria Manuela Mendes

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