Trata-se da segunda maior ave do mundo, com 1,50 metros de altura, e é potencialmente perigosa para o Homem, tanto em estado selvagem como em cativeiro. Consegue correr até 50 quilómetros por hora e possui um elmo na cabeça, que os cientistas acreditam ser útil para desbravar as densas florestas em que a espécie se movimenta.
O nascimento da cria pode aumentar a propensão do Casuar macho para a agressividade, já que este é muito protetor. Ao sentir ameaça, pode mesmo defender-se com uma patada que pode decepar um membro humano; numa das três patas que a ave possui, há uma unha com a forma de um punhal.
“É efetivamente a ave mais perigosa que temos cá no parque. A nível alimentar, a complexidade associada ao número de frutos que necessita tem de ser de alguma forma compensada com as verduras que temos à nossa disposição para tentar igualar o resultado final. A nível de saúde, particularmente a cria, são [aves] muito propensas a problemas de crescimento”, refere o médico veterinário Pedro Nunes, em entrevista à RTP.
A cria acolhida pelo Zoo de Lourosa será registada num banco de dados mundial, uma vez que o nascimento de um exemplar da espécie é um acontecimento positivo para o equilíbrio da biodiversidade. O habitat do Casuar é cada vez mais ameaçado, devido à destruição das florestas, em particular na Nova Guiné.
[Notícia sugerida pela utilizadora Ana Dora Pires]