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Atletas apadrinham árvores em Monchique

A acompanhar cada árvore estará um cartão no qual os atletas podem deixar uma mensagem para as pessoas que foram afectadas pelo incêndio em Monchique.
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Os incêndios que assolaram o Algarve este Verão, particularmente a zona de Monchique, não deixaram ninguém indiferente, muito menos a organização do ALUT – Algarviana Ultra Trail, prova que se realiza na próxima semana entre 29 de novembro a 2 de dezembro. No início do evento os atletas vão poder apadrinhar uma árvore e contribuir para atenuar esta catástrofe. Assim, no início do evento, os atletas vão ter a oportunidade de apadrinhar uma árvore e deixar uma mensagem para as populações afectadas.

“Estamos no terreno todo o ano, tanto a preparar o ALUT como a treinar. Conhecemos bem Monchique e os territórios afectados pelos incêndios. Ao ver os efeitos nefastos dos incêndios ficámos emocionados e não poderíamos ficar de braços cruzados. Não podemos chamar a esta acção uma reflorestação, mas sim um contributo dos atletas para um território onde eles vão passar e constatar como ficou. É algo simbólico, que visa contribuir para a natureza por tudo o que ela nos dá e o Homem tem capacidade de destruir. Desta forma, cada atleta, além do suor e das pegadas, vai deixar algo mais no Algarve: Uma árvore que esperemos que cresça e que no próximo ano esteja à espera de ver os atletas a passar”, explica Bruno Rodrigues, director do ALUT, prova que conta com o cunho organizativo da ATR – Associação Algarve Trail Running.

Os atletas vão receber, no secretariado do evento, no kit de atleta, uma árvore cedida pelo Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas. “Serão carvalhos de Monchique e azinheiras”, adianta o director do ALUT. A acompanhar cada árvore estará um cartão no qual os atletas podem deixar uma mensagem para as pessoas que foram afectadas pelo incêndio em Monchique. “Aquando da abertura da base de vida de Monchique será efectuada uma entrega simbólica das árvores com as mensagens dos atletas”, explica Bruno Rodrigues.

Quanto ao destino das árvores e das mensagens, a organização adianta: “Esta proposta será dinamizada e preparada pela plataforma Ajudar Monchique, que surgiu na consequência dos incêndios e de forma a apoiar os cidadãos afectados pelos mesmos. Será um contacto mais próximo dos proprietários e um mais fácil apadrinhamento das árvores.

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