Sociedade

Associação recupera história e cultura das aldeias

Dinamizar e salvaguardar o património histórico-cultural das aldeias portuguesas de maneira a repovoar as terras é o objetivo da nova associação Aldeias Históricas de Portugal - Associação de Defesa, Reabilitação e Salvaguarda do Património
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[Fotografia: Castelo Rodrigo]

Dinamizar e salvaguardar o património histórico-cultural das aldeias portuguesas de maneira a repovoar as terras é o objetivo da nova associação Aldeias Históricas de Portugal – Associação de Defesa, Reabilitação e Salvaguarda do Património, criada em finais de novembro na histórica vila da Batalha.

A coordenadora do projeto e técnica superior do IGESPAR, Isabel da Veiga Cabral, explicou no lançamento da AHP que a nova associação quer contribuir para a preservação do património rico que cada aldeia encerra. Por isso, considerando que a aldeia de Monsanto da Beira está classificada como a “Aldeia Mais Portuguesa”, a associação toma Monsanto como exemplo.

A prioridade da nova associação é “desenvolver para cada aldeia uma estratégia de desenvolvimento cultural e histórico integrado, de maneira a que a população local permaneça e que novas pessoas lá se fixem”, explica Isabel da Veiga Cabral ao Boas Notícias.

A responsável sublinha que para devolver as pessoas às aldeias não basta “recuperar o património”. “Nos anos 90, com o dinheiro comunitário, vários projetos em Portugal recuperaram a parte arquitetónica das aldeias históricas mas as terras continuam vazias”, explica.

Assim, a AHP quer combater o despovoamento apostando “não só no turismo mas também nas acessibilidades, na ligação às cidades mais próximas e na conservação das tradições culturais de cada local”, salienta.

Para isso a AHP vai promover ações de formação – aceitando colaboração com entidades públicas ou privadas, nacionais e internacionais – e também criar centros de formação e instituições de ensino vocacionadas para a defesa, salvaguarda, restauro, reabilitação, gestão e revivificação do património cultural tangível e intangível.

Jorge Paiva (investigador bôtanico), Isabel Meirelles (especialista em assuntos europeus), SAR D. Duarte de Bragança, Luis Raposo, (diretor do Museu Nacional de Arqueologia) e o especialista em legislação do património Eduardo Vera Cruz Pinto, são alguns dos sócios patronos da nova associação.

Visite aqui o site da AHP – Associação de Defesa, Reabilitação e Salvaguarda do Património para saber mais sobre este novo projeto. O Facebook da associação também já está online aqui.

[Notícia corrigida a 14/12/2010, às 23:34]

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