A associação tomou conhecimento das condições de vida miseráveis desta comunidade em Portugal através de uma reportagem da SIC. De acordo com um responsável da associação à Lusa, os romenos viviam entre “dejetos, ratos e lixo” e abrigavam-se da chuva com “plásticos e cartões”.
“De imediato nos dirigimos ao local para comprovar a situação em loco, e de facto deparámo-nos com uma situação de calamidade, de 40 seres humanos que estavam a viver em condições completamente indignas”, disse Luís Figueiredo.
No local, os voluntários da Forever Kids questionaram os cidadãos sobre qual seria o seu desejo e a resposta foi unânime: regressar a casa. Não havia crianças neste grupo que agora regressa a casa com o mínimo de dignidade providenciado por esta associação que recorreu ao Banco Alimentar para providenciar comida para o regresso a casa
A equipa de voluntários que se prontificou a ajudar de imediato arranjou ainda uma empresa que levará o grupo até Madrid e um “benfeitor” que se disponibilizou para ajudar na despesa da viagem de Madrid até à Roménia”.
“Esta ajuda não tem nada de glorioso. Glorioso seria se nunca tivéssemos deixado que acontecesse. É uma questão humana, são gente de carne e osso. Estamos a festejar a vinda de um ano novo e o único desejo destas pessoas era voltar para casa, ver os filhos”, esclarece ainda Luís Figueiredo.
Os membros da associação, que em setembro esteve numa missão no Haiti, admitem que “nunca viram uma coisa assim”, avançou o responsável.
Além deste apoio, a Forever Kids está a lançar uma campanha para a construção de uma escola no Haiti com o apoio de várias figuras públicas portuguesa. Saiba mais como contribuir para esta causa clicando aqui.
