Sociedade

Arrendamento mais barato em Gaia

A Câmara de Gaia disponibiliza 42 fracções habitacionais cujo preço de arrendamento é 20 a 25% inferior aos preços praticados no mercado. A iniciativa destina-se a famílias de classe média que, embora não sejam candidatas elegíveis à habitação social
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A Câmara de Gaia disponibiliza 42 fracções habitacionais cujo preço de arrendamento é 20 a 25% inferior aos preços praticados no mercado. A iniciativa destina-se a famílias de classe média que, embora não sejam candidatas elegíveis à habitação social, não possuem rendimentos suficientes para aquisição de casa própria.

As fracções habitacionais, localizadas num prédio reabilitado da freguesia de Canelas,  integrarão um Programa Municipal de Habitação, gerido pela GaiaSocial. Este é, aliás, o organismo responsável pela escolha das famílias que vão usufruir do “Programa Arco-Íris – Novos Horizontes para o Arrendamento”, oficializado ontem.

“A implementação do programa é uma lufada de ar fresco na política de habitação. O arrendamento social é necessário porque as pessoas não têm capacidade de aquisição de habitação própria. Ou são socialmente desfavorecidas e discriminadas, ou têm a oportunidade de arrendar uma casa a preços 25% inferiores aos do mercado de arrendamento clássico”, explicou Marco António Costa, vice-presidente da autarquia, citado pelo portal Gaia Global.

O protocolo assinado com a Caixa Geral de Depósitos (CGD) possibilitou a disponibilização de apartamentos T1 a 250 euros, T2 a 300 euros e T3 a 370 euros.

Para Marco António Costa, este tipo de iniciativas preenchem um vazio na oferta do Estado no que toca à política habitacional; este novo mercado social de arrendamento, como o designou, “resolve os problemas das famílias que não têm rendimentos para comprar casa, nem são tão carenciadas para ter acesso a habitação social”.

Além disso, o autarca defende ainda que “o Estado já deveria ter proibido a construção de mais habitações sociais em sítios onde existam prédios devolutos. Estes edifícios deveriam ser reaproveitados, otimizados e rentabilizados ao abrigo do financiamento do PER – Programa Especial de Realojamento, permitindo o arrendamento social” e a sua compra por parte dos municípios.

[Notícia sugerida pelo utilizador Vítor Fernandes]

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