Em agosto deste ano surgiu uma nova equipa de futebol no Haiti. Composta por 15 elementos amputados, a maior parte vitima do terramoto que atingiu o país, esta equipa dá alento aos jovens haitianos e já participou no campeonato do mundo que decorreu
Em agosto deste ano surgiu uma nova equipa de futebol no Haiti. Composta por 15 elementos amputados, a maior parte vitima do terramoto que atingiu o país, esta equipa dá alento aos jovens haitianos e já participou no campeonato do mundo que decorreu em outubro.Mackendy Francois perdeu uma perna no terramoto que abalou o país em janeiro deste ano. Este jovem de 22 anos, ficou preso nos escombros da fábrica onde trabalhava durante o terramoto. Francois teve que serrar a própria perna para escapar dos destroços.
Mas Francois não deixou a sua deficiência o impedisse de prosseguir a sua paixão pelo desporto, e juntou-se a equipa de futebol de jogadores amputados do Haiti. “É o futebol que me dá força”, afirma em declarações à revista Time.
De muletas, os 15 futebolistas da equipa cruzam o campo perseguindo a bola, em busca do golo. A maior parte dos desportistas ficaram amputados durante o terramoto.
Existem equipas de futebol de jogadores amputados em vários países do mundo, da América à Ásia, e há até um campeonato mundial anual.
Apesar da sua jovem formação, a equipa haitiana conseguiu angariar os 50 mil dólares necessários para participar no mundial que este ano decorreu em outubro na Argentina.
Embora não tenha saído vencedora (a seleção do Uzbequistão foi a campeã ao vencer a Argentina) a participação haitiana neste grande evento foi motivo de orgulho para toda a equipa e respetivos fãs.
“Jogaram muito melhor do que esperávamos. Considerando que a equipa tinha sido formada apenas há um mês, eles foram fantásticos”, afirmou Christopher Campasano, um treinador norte-americano que acompanhou o evento.
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