Saúde

Amendoins e cajus podem cortar risco cardíaco em 30%

O consumo de uma porção diária de frutos secos como os amendoins, os cajus ou as castanhas-do-pará, típicas do Brasil, pode ajudar a reduzir o risco de doenças cardiovasculares em até 30%.
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O consumo de uma porção diária de frutos secos como os amendoins, os cajus ou as castanhas-do-pará, típicas do Brasil, pode ajudar a reduzir o risco de doenças cardiovasculares em até 30%, concluiu uma investigação conduzida por cientistas chineses e norte-americanos.
 
De acordo com o estudo, publicado recentemente na revista científica American Journal of Clinical Nutrition, trocar os aperitivos doces ou gordurosos por uma porção destes 'snacks' diminui em um terço a possibilidade de vir a sofrer de problemas cardíacos graves, cortando também em 17% as hipóteses de morte prematura por outras causas.
 
Esta investigação vem confirmar os resultados de uma série de trabalhos anteriores que alertavam para os benefícios da inclusão de frutos secos na dieta diária: o ano passado, por exemplo, um estudo publicado no New England Journal of Medicine mostrava que estes diminuíam também o risco de morrer de cancro em 11%.  
 
Os especialistas da Universidade de Ciência e Tecnologia de Hua Zhong, na China, e da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de Harvard, nos EUA, analisaram as vantagens dos amendoins, cajus e castanhas-do-pará baseando-se em conclusões prévias de 18 estudos envolvendo mais de 12.000 pessoas com diabetes tipo 2, 15.000 pessoas com doenças cardíacas e quase 50.000 mortes.
 
A equipa concluiu que cada porção diária destes aperitivos reduziu entre 28% a 29% o perigo de doença cardiovascular e em 17% o risco de morte prematura, não observando, porém, diferenças ao nível da probabilidade de vir a sofrer de diabetes e verificando apenas uma pequena redução em termos da possibilidade de acidente vascular cerebral entre pessoas que consumiam e não consumiam os referidos frutos secos.
 
“Estas descobertas apoiam as recomendações que sugerem que os frutos secos sejam incluídos num padrão dietético saudável com o objetivo de prevenir doenças crónicas”, afirmam os investigadores numa nota à imprensa na qual dão conta das conclusões do estudo. 

Clique AQUI para aceder ao estudo completo (em inglês). 

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