Em conferência de imprensa garantiu que Portugal está ao nível de outros países da Europa ocidental “melhor posicionados” no que respeita à qualidade da água para consumo humano e que “98 por cento é um bom valor em qualquer parte do mundo”.
A situação conseguida está perto da meta traçada de 99% de cumprimento do conjunto de parâmetros em 2013.
Os casos de incumprimento registam-se em zonas rurais, com populações de menor dimensão e onde “é mais difícil” gerir os sistemas de abastecimento de água. Estes casos estão a ter a atenção da entidade reguladora na procura de soluções, que podem passar pela associação de municípios.
No que respeita ao abastecimento cobre 94% da população contra 82% em 1994. O objetivo é chegar aos 95%.
A preocupação da ERSAR centra-se no saneamento de águas, onde Portugal está mais longe da meta definida de 90% para atingir em 2013. Atualmente, o saneamento com tratamento adequado de águas residuais está nos 70%.
A percentagem de análises realizadas à água para consumo humano face às exigências legais passou de 99,29% em 2008 para 99,84% no ano passado e totalizou 700 mil.
Melo Baptista fez um balanço da decisão de tornar obrigatória a desinfeção da água, a partir de Janeiro de 2009. Quase um ano depois, o número de incumprimentos dos valores dos parâmetros microbiológicos diminuiu 25% o que, para o presidente da ERSAR, reflecte a importância da desinfecção como processo de tratamento obrigatório.