Ambiente

África Central: Países unem-se contra a caça furtiva

Um grupo de países da África Central comprometeu-se a por em prática um plano ambicioso para combater a caça furtiva na região devido à escalada dos crimes contra a vida selvagem e a violência que a tem acompanhado.
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Um grupo de países da África Central comprometeu-se a por em prática um plano ambicioso para combater a caça furtiva na região devido à escalada dos crimes contra a vida selvagem e a violência que a tem acompanhado. A iniciativa foi anunciada a semana passada na Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies Ameaçadas (CITES), que decorreu em Genebra, na Suíça. 
 
De acordo com o The Guardian, o plano de cinco anos, que comporta um investimento 14 milhões de dólares (cerca de 11 milhões de euros), passa por medidas como o uso de informadores e a aplicação de multas, a realização de patrulhas conjuntas junto às fronteiras nacionais, a abertura de inquéritos e a cooperação entre agências policiais.
 
Em declarações ao jornal britânico, Jean-Baptiste Mamang-Kanga, do ministério de proteção dos animais e da vida selvagem da República da África Central, afirmou que “nos últimos cinco anos o problema da caça furtiva piorou muito”. “Já não se trata de pequenos caçadores que tentam vender partes de animais em mercados locais. Hoje em dia estamos a falar de um crime organizado, com granadas e armas”, revelou.
 
Exemplo disso é que, recentemente, vários dos países signatários têm sido vítimas de invasões armadas. Na República Democrática do Congo, sete pessoas da reserva Okapi Wildlife foram mortas depois de um ataque e, só na última década, 183 guardas dos parques daquele país também morreram às mãos das organizações de caçadores.
 
Segundo os especialistas, parte do problema estará relacionado com o facto de muitas das nações envolvidas serem pobres e terem uma governação fraca, além de poucos recursos e uma lei incapaz de travar “criminosos sofisticados”, o que torna o crime contra a vida selvagem muito lucrativo e pouco arriscado.
 
O plano em causa foi assinado por um total de 10 países: Burundi, Camarões, Chade, República da África Central, Guiné Equatorial, República do Congo, República Democrática do Congo, Gabão, Ruanda e São Tomé e Príncipe.

[Notícia sugerida por Patrícia Guedes]

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