A obra foi recuperada a partir do negativo original em formato “widescreen” que consta dos arquivos da Cinemateca de Bolonha. O projeto tem o patrocínio da Gucci e os apoios do Centro Experimental de Cinematografia/Cinemateca Nacional italiana, da Fundação Jérôme Seydoux-Pathe, das empresas Mediaste, Medusa Film e da Paramount Pictures.
A sessão vai realizar-se numa sessão de gala num dos auditórios do Parco della Musica, a norte de Roma. Para Martin Scorsese, realizador norte-americano que dinamizou a iniciativa, trata-se do resgate de uma obra fundamental na história do cinema universal, que completa 50 anos desde a sua estreia.
“Fellini trouxe algo de novo ao cinema italiano e conquistou o mundo com `La Dolce Vita´. É difícil imaginar exactamente como era especial o `look´ deste filme à época da sua estreia”, diz o realizador num comunicado, explicando o seu interesse por este clássico.
O filme não só deu destaque ao estilo e forma de vida italianos como também serviu para popularizar a palavra “paparazzi”, do nome do fotógafo no filme – Paparazzo -, além de imortalizar lugares e cenas, como a do beijo entre Marcello Mastroianni e Anita Ekberg na Fonte de Trevi.
A quinta edição do Festival Internacional de Cinema de Roma realiza-se entre os dias 28 de outubro e 5 de novembro e será dedicada ao Japão. A programação inclui ainda 16 longas-metragens oriundas dos Estados Unidos, México, Irlanda, Dinamarca, Bélgica e França.