Em Destaque Nutrição

69% dos portugueses consideram ter uma alimentação saudável  

A comunidade científica, e em especial os profissionais de saúde, têm vindo a reforçar cada vez mais a relação entre o exercício físico, a alimentação saudável e a sua influência na redução do risco de doenças ou melhoria da qualidade de vida.
Versão para impressão

Em Portugal, há uma cada vez maior consciencialização de que é importante ter uma boa alimentação. Como consequência, verifica-se uma crescente vontade em adotar um estilo de vida saudável. Esta vontade verifica-se na convicção expressa por 69% dos cidadãos nacionais de que têm uma alimentação de qualidade, sendo que o valor é superior sobretudo junto dos praticantes de exercício físico (90%) e, contrariamente ao que acontece com os hábitos desportivos, mais elevado entre as mulheres (75%). Os indivíduos entre os 25 e os 34 anos (76%) são, no entanto, os que mais expressam estas preocupações.

Apesar desta vontade, entre o total de inquiridos no estudo, apenas 30% consideram que, na compra de mercearias, mais de 50% dos produtos vão de encontro a hábitos regrados. Mais uma vez, este dado é enfatizado junto dos praticantes de atividade física. Neste grupo, 51% dizem que mais de metade dos produtos comprados na mercearia são saudáveis e cerca 15% dos inquiridos que fazem exercício percecionam que mais de 75% das suas compras alimentares são benéficas para a saúde. A maior predisposição para uma vida saudável em todas as suas vertentes parece justificar esta discrepância.

No que concerne à compra de produtos benéficos para o seu bem-estar, a maioria (78%) dos que consideram importante ter uma alimentação saudável optam pelos supermercados e hipermercados. Com valores muito mais baixos, surgem as lojas especializadas neste género de produtos (16%), o comércio tradicional (11%) e as feiras ou mercados (10%). Os híper e supermercados são também privilegiados pelos praticantes de atividade física (89%), mas junto deste grupo há mais abertura para lojas de especialidade (28%). Esta opção está provavelmente relacionada com a maior diversidade de opções, assim como questões de conveniência e preço.

De notar, ainda, que 88% dos portugueses não compram suplementos alimentares e 75% dos praticantes de exercício têm o mesmo comportamento. Esta antipatia poderá estar relacionada com o custo elevado, bem como pelo facto de não serem percecionados como alimentos saudáveis, mas sim suplementos próprios para atletas profissionais.

Comentários

comentários

PUB

Live Facebook

Correio do Leitor

Mais recentes

Passatempos

Subscreva a nossa Newsletter!

Receba notícias atualizadas no seu email!
* obrigatório

Pub

Este site utiliza cookies. Ao navegar no site estará a consentir a sua utilização. Saiba mais aqui.

The cookie settings on this website are set to "allow cookies" to give you the best browsing experience possible. If you continue to use this website without changing your cookie settings or you click "Accept" below then you are consenting to this.

Close