Saúde

Viagra pode ajudar a tratar insuficiência cardíaca

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O Viagra, normalmente usado no tratamento da impotência sexual no homem, pode afinal ter outro efeito benéfico: é capaz de tornar mais elásticas as paredes do coração, ajudando-o a bombear o sangue de forma mais eficaz, um atributo de grande utilidade para pessoas que sofrem de insuficiência cardíaca diastólica.
 
A descoberta foi feita por uma equipa da Universidade de Bochum, na Alemanha, que chegou à conclusão de que o Viagra ativa uma enzima que produz uma proteína específica, levando as células do músculo cardíaco a relaxar, noticiou recentemente o The Telegraph.
 
Dessa forma, o fármaco pode auxiliar quem padece do problema em questão, que costuma ter como consequência a inflexibilidade dos ventrículos (as “câmaras” do coração), que têm dificuldade em realizar as suas funções. 
 
Os cientistas efetuaram testes em cães com insuficiência cardíaca distólica e, logo após alguns minutos, puderam testemunhar os efeitos benéficos da administração do Viagra no coração.
 
Wolfgang Linke, que liderou a pesquisa publicada no jornal científico Circulation, frisou que “esta terapia, testada pela primeira vez nestes moldes, aumenta a esperança de vir a conseguir um tratamento eficiente para os doentes cardíacos”.
 
É de realçar que, inicialmente, o Viagra, desenvolvido por cientistas britânicos, tinha por objetivo ajudar pessoas com problemas de hipertensão, objetivo que acabou por falhar. Porém, os especialistas constataram que o fármaco possuía um efeito milagroso contra a disfunção erétil, ao ser capaz de aumentar o fluxo sanguíneo para o pénis.
 
O que se observa agora nas células do coração é semelhante, já que os efeitos do Viagra se fazem sentir sobre a mesma enzima, embora se trate de um órgão diferente. Consequentemente, a titina – uma proteína do músculo cardíaco – torna-se mais elástica, permitindo ao coração bombear melhor o sangue. 
 
Entretanto, a substância ativa dos “comprimidos azuis”, denominada sildenafila, está já a ser testada em pacientes com insuficiência cardíaca nos EUA.
 
Clique AQUI para aceder ao artigo publicado no Circulation (em inglês).

[Notícia sugerida por Maria Manuela Mendes]

 

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