Saúde

Tomar o pequeno-almoço faz bem ao coração

Continuam a surgir evidências de que o pequeno-almoço é, de facto, a refeição mais importante do dia. Um novo estudo concluiu que saltar esta refeição aumenta o risco de ataque cardíaco ou de outros problemas ao nível do sistema cardiovascular.
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Continuam a surgir evidências de que o pequeno-almoço é, de facto, a refeição mais importante do dia. Um novo estudo concluiu que saltar esta refeição aumenta o risco de ataque cardíaco ou de outros problemas ao nível do sistema cardiovascular, pelo que tomar um bom pequeno-almoço pode ajudar a proteger a saúde do coração. 
 
De acordo com um comunicado da American Heart Association, os investigadores da Universidade de Harvard, nos EUA, analisaram dados de um estudo que avaliou a saúde de 26.902 homens com idades entre os 45 e os 82 ao longo de 16 anos (entre 1992 e 2008).
 
A equipa observou que os homens que não tomavam o pequeno-almoço desenvolveram um risco 27% superior de vir a sofrer de ataque cardíaco ou morte por doença cardiovascular do que os que faziam esta refeição.
 
“Saltar o pequeno-almoço pode conduzir a um ou mais fatores de risco, como a obesidade, a hipertensão arterial, o colesterol elevado e a diabetes, que, ao longo do tempo, podem originar um ataque cardíaco”, explica Leah E. Cahill, uma das principais autoras deste estudo publicado na segunda-feira na revista Circulation. 
 
Eric Rimm, outro dos especialistas envolvidos neste trabalho, afirmou que o grupo passou vários anos a estudar os efeitos na saúde da qualidade e composição da dieta e que o novo estudo “sugere que os hábitos alimentares em geral são importantes para reduzir o risco de doença cardiovascular”. 

Benefícios devem estender-se a todos os indivíduos
 

Para chegar a estas conclusões, os investigadores tiveram em consideração não apenas se os indivíduos saltavam ou não a refeição, mas também fatores como a atividade física, a dieta, a qualidade do sono, o historial médico, os hábitos tabágicos, a ingestão de álcool e aspetos sociais como o estado civil ou a regularidade das idas ao médico.
 
Embora o grupo de participantes fosse composto maioritariamente (97%) por indivíduos caucasianos europeus, os resultados deverão aplicar-se, também, a mulheres e a outros grupos étnicos, uma hipótese que os investigadores pretendem testar em estudos futuros. 
 
“Não saltem o pequeno-almoço”, aconselha Cahill. “O hábito de fazer esta refeição está associado a um menor risco de ataques cardíacos e incorporar vários tipos de alimentos saudáveis no pequeno-almoço é uma forma de garantir as quantidades necessárias de energia e um equilíbrio saudável de nutrientes como proteínas, hidratos de carbono, vitaminas e minerais”, finaliza a investigadora.

Clique AQUI para aceder ao resumo do estudo (em inglês).

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