Ambiente

Tartaruga “extinta” há 150 anos pode estar viva

Um grupo de investigadores da Universidade de Yale acredita que uma subespécie das tartarugas gigantes das ilhas Galápagos, considerada extinta há mais de 150 anos, pode estar viva na ilha Isabela.
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Um grupo de investigadores da Universidade de Yale acredita que uma subespécie das tartarugas gigantes das ilhas Galápagos, considerada extinta há mais de 150 anos, pode estar viva na ilha Isabela. Os resultados da investigação estão num artigo, publicado esta semana, na Current Biology.

A investigação, publicada na Current Biology, é baseada em estudos genéticos de comparação entre o ADN de espécimes mortos da tartaruga extinta da ilha de Floreana, que ficaram guardados nos museus, e dos exemplares vivos da ilha de Isabela.

Os investigadores de Yale encontraram uma subespécie de tartaruga gigante, Chelonoidis becki, que habita na zona do vulcão Wolf, na ilha Isabela. A becki tem no seu ADN um gene das tartarugas gigantes da subespécie extinta Chelonoidis elephantopus.

Os investigadores de Yale revelam que o processo se terá dado pelo que se denomina na conservação biológica de hibridação – cruzamento de dois indivíduos de raças ou, mais raramente, espécies diferentes.

“Os híbridos podem ser uma oportunidade de ressuscitar uma espécie extinta, através de um esforço intensivo de reprodução orientada”, disse Ryan Garrick, um dos investigadores à BBC News.

A tartaruga gigante de Darwin e a expedição de Yale

A subespécie Chelonoidis elephantopus – que habitava na ilha de Floreana e foi ameaçada sobretudo pelos caçadores furtivos – foi descoberta por Charles Darwin e esteve também na base do desenvolvimento da teoria da evolução natural das espécies.

E foi o gene desta subespécie que os investigadores de Yale encontraram nas tartarugas da ilha Isabela, na expedição que realizaram há três anos.

O artigo aponta que foram encontrados 84 indivíduos da subespécie Chelonoidis becki e que contêm o gene da tartaruga extinta.

Cerca de 30 indivíduos têm menos de 15 anos, o que aumenta consideravelmente as probabilidades dos seus pais estarem vivos, uma vez que estes animais podem atingir os 100 anos de idade.

[Notícia sugerida por Patrícia Guedes] 

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