Saúde

“Sumo” de batata capaz de curar úlceras gástricas

Um grupo de investigadores descobriu que as batatas têm potencial para ajudar na cura das úlceras no estômago graças a uma substância presente na sua composição que contém propriedades antibacterianas poderosas para tratar o problema.
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As batatas têm potencial para ajudar na cura das úlceras no estômago. A conclusão é de um grupo de investigadores da Universidade de Manchester, no Reino Unido, que descobriu que uma substância presente naqueles tubérculos contém propriedades antibacterianas poderosas capazes de tratar o problema.
 
De acordo com o Daily Mail, que avança a notícia, o ponto de partida para o estudo realizado pela equipa de microbiologia daquela instituição de ensino surgiu quando uma das cientistas contou, durante um almoço com os colegas, que a avó do seu namorado lhe disseram que as batatas eram eficazes na luta contra as patologias gástricas. 
 
“Quando ouvi falar na ideia de utilizar batatas para tratar estas úlceras tenho de admitir que tive algumas dúvidas. Mas, por outro lado, não fiquei surpreendido, já que muitos vegetais têm compostos interessantes que apenas têm de ser explorados”, afirmou Ian Roberts, um dos membros dos especialistas envolvidos na investigação.
 
O trabalho dos investigadores levou à descoberta de uma molécula chave capaz de, simultaneamente, curar e prevenir a bactéria que habita no estômago, causando a azia e, em última instância, as úlceras.
 
A substância tem, além disso, uma vantagem face aos antibióticos, já que a bactéria não tem capacidade de desenvolver resistência ao “sumo” de batata e este tipo de tratamento não causa quaisquer efeitos secundários. 
 
“Vemos um suplemento à base de 'sumo' de batata como uma medida preventiva para evitar o desenvolvimento de úlceras que as pessoas poderiam consumir no âmbito de um estilo de vida saudável”, sublinhou Roberts, acrescentando que um composto do género poderia ter elevadas hipóteses de comercialização. 
 
O processo de extração da molécula, que ainda não foi batizada, já foi patenteado, e os cientistas esperam vir a desenvolver um suplemento idêntico ao dos iogurtes probióticos, cuja colocação no mercado dependerá do interesse de uma empresa em investir no projeto. 

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