Nos EUA, um sucateiro ficou milionário ao descobrir que a peça de arte que tinha em casa era um ovo Fabergé com um valor estimado de 24 milhões de euros. O homem comprou a peça por cerca de 9 mil euros com intuito de a vender a alguém que a derretess
Nos EUA, um sucateiro ficou milionário ao descobrir que a peça de arte que tinha em casa era um ovo do famoso joalheiro Carl Fabergé com um valor estimado de 24 milhões de euros. O homem tinha comprado a peça de ouro por cerca de 9 mil euros com intuito de a vender a alguém que a derretesse.
Durante anos, os potenciais compradores recusaram a sua oferta e só agora, através de uma pesquisa na internet, é que o sucateiro descobriu o verdadeiro valor da peça feita de ouro, safiras e diamantes.
“É como se o Indiana Jones tivesse encontrado a Arca Perdida”, conta Kieran McCarthy, o especialista da joalharia londrina Jewellery Wartski, que avaliou o ovo, ao jornal The Telegraph.
O homem, que optou por permanecer anónimo, tinha a peça de arte há já muitos anos pousada na sua cozinha. Uma noite, enquanto navegava na internet, descobriu um artigo online sobre os ovos Fabergé e reconheceu a sua peça de arte numa imagem.
“Ele voou diretamente para Londres, a sua primeira visita à Europa, para nos ver. Não dormia há dias. Trouxe uma fotografia do seu ovo e eu soube imediatamente o que era”, revela McCarthy que voou para os EUA para analisar a peça de arte.
“Era uma casa muito moderna no meio do oeste norte-americano, ao pé de uma autoestrada e de uma loja de donuts. E lá estava o ovo, ao lado de alguns bolos, no balcão da cozinha”, descreve o especialista.
“Eu examinei o ovo e disse: 'você tem um Fabergé Imperial Ovo da Páscoa'”. Ele quase desmaiou. Literalmente caiu no chão de espanto”, conta McCarthy.
A joalharia comprou então o ovo, com cerca de 8,2 cm de altura, em nome de um colecionador de peças Fabergé.
Ovo foi desenhado no séc. XVII para o Czar
Desenhado por Carl Fabergé para o Czar Alexandre III, para oferecer à esposa pela Páscoa em 1887, o ovo foi apreendido pelos Bolcheviques que o venderam em 1922.
Em 2011, investigadores da Fabergé descobriram uma imagem do ovo num catálogo de 1864 da casa de leilões nova-iorquina Parke Bernet e entenderam-no como uma prova de que a peça sobreviveu até meados do século XX.
O ovo acabou por ir parar a um mercado de velharias onde foi comprado pelo sucateiro, agora milionário. “Isto deve dar esperança a todos os entusiastas de antiguidades. Há ainda grandes tesouros a encontrar”, conclui McCarthy.
O atual proprietário vai emprestar o ovo à joalharia Warski para exibição pública entre 14 a 17 de Abril na sede da empresa.
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Notícia sugerida por André Luís e Maria Manuela Mendes
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