Ciência

Stephen Hawking testa máquina de ler pensamentos

Investigadores da Califórnia estão a desenvolver um dispositivo que é capaz de transformar ondas cerebrais em ações e palavras. O equipamento está a ser testado pelo famoso cientista Stephen Hawking que sofre de uma paralisia severa que lhe afeta os
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Investigadores da Califórnia estão a desenvolver um dispositivo que é capaz de transformar ondas cerebrais em ações e palavras. O equipamento está a ser testado pelo famoso cientista Stephen Hawking que sofre de uma paralisia severa que lhe afeta os movimentos e a fala.

Neste momento, o  iBrain já é capaz de monitorizar e interpretar ondas cerebrais, analisando-as rapidamente sem necessidade de ligação a máquinas complexas e pesadas.

Mas a fase final de testes está a ser feita com a colaboração do famoso físico Stephen Hawking, que se encontra paralisado devido a uma esclerose lateral amiotrófica, a mesma doença de que sofreu o músico português Zeca Afonso.

No Verão passado, os investigadores da NeuroVigil Inc., que estão a desenvolver o equipamento, deslocaram-se até Cambridge, Inglaterra, para começar os testes junto de Hawking.

A esperança é de que este aparelho permita ao cientista comunicar apenas com o pensamento, sem recorrer às complexas máquinas que usa atualmente, até porque o sistema que Hawking usa baseia-se em pequenos movimentos faciais que o cientista tem vindo a perder devido ao progresso da esclerose.

“Estou a participar neste projeto com a esperança de poder ajudar a NeuroVigil. Desejo incentivar o investimento nesta área e, sobretudo, proporcionar esperança às pessoas diagnosticadas com esclerose lateral amiotrófica e outras doenças neurodegenerativas”, disse Hawking citado pela imprensa estrangeira.

Com o iBrain – uma bandoleta preta equipada com uma série de neurotransmissores que se ajustam ao crânio – os investigadores estão a tentar transformar os pensamentos de Hawkin em ações e traduzi-los também em letras, palavras ou frases, através de um software baptizado de Spears. Nos primeiros testes, o iBrain converteu, com sucesso, os sinais elétricos do cérebro em símbolos gráficos.

Para além destas possibilidades, Philip Low, um dos líderes da investigação, explicou ao jornal New York Times que o iBrain terá, também, outras aplicações.

A empresa farmacêutica Hoffmann-La Roche, por exemplo, está a trabalhar com a NeuroVigil para criar um software que permita monitorizar a forma como determinados medicamentos neurológicos interagem com o cérebro de maneira a desenvolver uma medicação altamente personalizada. O iBrain poderá também ser utilizado para diagnosticar, de forma simples e rápida, problemas como autismo, depressão ou esquizofrenia.

Clique AQUI para saber mais sobre este dispositivo.

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